Esperança


Lobbe participa de audiência no Senado para avaliar estudos sobre uso da fosfoetanolamina

Senado0504(1)O deputado Lobbe Neto (SP) participou na manhã desta terça-feira (5) de uma audiência conjunta interativa das comissões de Assuntos Sociais (CAS), de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), no Senado Federal.

De acordo com o tucano, a reunião debateu com autoridades e pesquisadores os resultados obtidos, até agora, pelo grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de definir as etapas para o desenvolvimento clínico da fosfoetanolamina, substância popularmente conhecida como a “pílula do câncer”.

Também foram discutidos o estágio das pesquisas nas esferas federal e estadual, as etapas a seguir, os testes clínicos necessários e a estimativa oficial de prazos para a produção em escala no país desse medicamento.

Presente na audiência, o pesquisador Gilberto Chierice, que desenvolveu a fosfoetanolamina sintética, contestou o grupo de trabalho do governo. “Essa fosfoamina só tem cálcio, magnésio e zinco, o resto é folclore. Quando se suborna dados, isso significa má-fé”, denunciou.

Chierice revelou que estão sendo realizados estudos paralelos em outros países. “Já começamos a fazer dados clínicos no México, Coreia e talvez no Canadá. Vai ser paralelo porque não dá para confiar no que será feito aqui no País”, afirmou.

O pesquisador e doutor em Bioquímica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Marcos Vinícius de Almeida, rebateu a possibilidade de liberação da substância como suplemento alimentar. “Classificar a fosfoetanolamina como suplemento alimentar é uma ‘patifaria’. Me desculpa”, disse.

Lobbe avaliou positivamente a realização da audiência no Senado e cobrou a sanção do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 3/2016, que autoriza pacientes com câncer a usarem a a fosfoetanolamina sintética antes de seu registro na Anvisa, pela presidente Dilma. “Esperamos que a presidente não vete este projeto que é a vontade popular, dos pacientes e do Congresso Nacional, afinal, foi aprovado pela Câmara e Senado Federal”, solicitou.

Também estiveram presentes Meiruze Sousa Freitas, gerente-geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (SUMED/ANVISA); o biomédico Durvanei Augusto Maria, do Instituto Butantan; Jailson Bittencourt de Andrade, secretário de Políticas e Programas de Pesquisas e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (SEPED/MCTI); Marisa Maria Dreyer Breitenbach, coordenadora de Pesquisa e Educação do Instituto Nacional do Câncer (INCA); o Dr. Daniel Macedo, defensor público federal; senadores e deputados federais e estaduais.

(Da assessoria do deputado/Foto: Jhony Silva/Assessoria Lobbe Neto)

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5 abril, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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