Golpe é o que faz o PT no governo
João Campos rechaça declarações contra o impeachment e defende afastamento de Dilma
Em discurso no Grande Expediente , o deputado João Campos (GO) rechaçou as acusações infundadas de golpe feitas pelo PT em relação ao impeachment da presidente Dilma. O tucano fez questão de destacar que o pedido de impedimento de um presidente é um preceito constitucional e ressaltou que foram os crimes de responsabilidade cometidos pela petista que deflagraram o processo no Congresso Nacional.
NÃO HÁ GOLPE!
Segundo o tucano, há uma crise instalada no Brasil e existem pessoas com responsabilidade direta sobre ela, ente elas, a presidente da República, “lastreada pelo seu partido, o PT, tendo como conselheiro maior o ex-presidente Lula”. Campos lembrou que o pedido de impeachment da chefe do Executivo foi proposto não pela oposição, mas por juristas renomados e com base na Constituição.
“Tudo que acontece é na forma da lei. O Brasil vive o Estado Democrático de Direito. O pedido de impeachment obedece as regras. A lei prevê a possibilidade de o cidadão apresentar o requerimento, e este foi apresentado por cidadãos devidamente qualificados para isso. Tanto é que o Supremo Tribunal Federal, sendo questionado acerca da matéria, negou todas as liminares”, ressaltou.
De acordo com o parlamentar, está evidenciado que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao violar a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária. Para ele, os deputados do PT tentam enganar a opinião pública dizendo que há uma tentativa de golpe e alardeando que a presidente não cometeu as irregularidades já confirmadas pelo Tribunal de Contas da União.
Golpe, segundo Campos, é o que pratica a presidente no exercício de sua função, que levou ao aumento do gás, da energia elétrica, da água, da inflação e do desemprego. O deputado também destacou que não existe impeachment sem povo. “Esta Casa e o Senado não farão o impeachment sozinhos. Eu tenho absoluta segurança pelo que tenho conversado nas ruas, nas igrejas, nas repartições públicas, nos sindicatos enfim, que dia 13, as ruas do Brasil serão tomadas pelo povo brasileiro em uma manifestação ordeira, cívica, decente, mas de muita indignação, pela mudança do governo”, disse o tucano.
João Campos defendeu, ainda, que e o vice-presidente, Michel Temer, tem a legitimidade para assumir o governo com a saída de Dilma.
(Reportagem: Djan Moreno/foto: Gustavo Lima – Câmara dos Deputados)
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