Quem são os fascistas?, por Rogério Marinho
Benito Mussolini (1883-1945) iniciou sua carreira política como militante ativo do Partido Socialista da Itália; seu genitor já era um conhecido e aguerrido comunista. Em 1910, então com 27 anos, o ditador foi nomeado secretário da federação provincial de Forli e depois tornou-se diretor do semanário La Lotta di Classe. Já em 1912, tornou-se definitivamente expoente entre marxistas ao fundar e dirigir o jornal oficial do Partido Avanti. Sua formação foi essencialmente comunista e seu pensamento foi marcado pelas teses da luta de classes e da necessidade de um estado forte, com prevalência sobre a sociedade e comandado por um partido único. Somente em 1921, com 38 anos, ele iria fundar o Partido Nacional Fascista.
A irmandade filosófica entre comunistas, nazifascistas é fato histórico. Assim como o nazi-fascismo pode ser considerado uma aberração política irmã do comunismo que são bastante conhecidos na história humana. Na prática, a junção do nazismo com o comunismo é simbolizada pelo conhecido pacto Ribbentrop-Molotov, firmado no dia 23 de agosto de 1939. Hitler (1889-1945) e Stalin (1878-1953) dividiam as intenções de domínio da Europa. Os produtos mais abjetos do pacto foram a invasão assassina e repartição da Polônia entre alemães e russos. O pacto iria ser quebrado por Hitler em junho de 1941, quando o exército nazista atacou a União Soviética. “Dois bicudos não se beijam”.
Na filosofia política, as principais teses do comunismo do e nazifascistas são idênticas. As duas teorias pregam o totalitarismo de partido único, o uso da violência para o alcance dos objetivos, o antiliberalismo econômico, o materialismo como forma de ver o mundo, perseguição a minorias étnicas, religiosas e sexuais, e o fomento a conflitos sociais, além de total controle da imprensa e aparelhamento do judiciário. Todos chegaram ao poder com o método da destruição dos valores judaico-cristãos e a promessa de expansão territorial. Governaram por meio de líderes manipuladores que pregam o controle absoluto do Estado sobre a economia e as pessoas. A principal diferença entre duas teorias é que nazifascismo se caracteriza por prática nacionalista e comunismo pela exportação da revolução além de suas fronteiras (ver Fórum de São Paulo). No entanto, ambas são fortemente caracterizadas como genocidas.
Portanto, nada mais tolo do que marxistas convictos atacarem liberais xingando-os de fascistas, algo que está, infelizmente, em moda no Brasil. A famosa lição do revolucionário comunista russo Lênin (1870-1924), acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é, é obedecida caninamente. Ou, ainda, a prática preconizada pelo chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels (1897-1945), de que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade é o método por trás dos ataques de setores radicais e retrógrados da esquerda brasileira aos cidadãos que lutam para moralizar o Brasil.
Esta semana, militantes do PCdoB e do PT, atacaram armados com facas, paus e canivetes, covardemente, bonecos infláveis Pixuleco e Bandilma (referência bem humorada ao ex-presidente Lula e a atual Dilma Rousseff), durante manifestação pró-impeachment na praça de Mirassol, zona sul de Natal. A manifestação foi organizada pelos movimentos Vem Pra Rua, Ruas Contra Corrupção, Força Democrática e Brasil Livre e os bonecos infláveis vêm sendo usados durante protestos em todo o país.
O ato vândalo segue a lógica de imposição de uma hegemonia política e antidemocrática por parte de grupelho que se apropriou e aparelhou o país em nome da tal revolução bolivariana, implementada inicialmente na Venezuela e idealizada no Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro para a expansão do comunismo bolivariano na América Latina.
Não é de espantar a prática da violência e da intimidação por parte desses pseudomilitantes. Afinal, eles são adeptos de Stalin, Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Pol Pot e outros que juntos mataram mais de 150 milhões de pessoas no mundo. O comunismo é a ideologia mais assassina que houve na história humana. Esses militantes não passam de massa de manobra de falsos democratas oportunistas que querem implantar a ditadura bolivariana no Brasil, tendo como modelo a Venezuela. São bonecos de ventríloquos, os quais são nutridos pela violência e pela intimidação para se manterem no poder.
Eles não irão nos calar com agressões covardes e marginais. Não irão nos intimidar e continuaremos a protestar de forma pacífica tendo como escudo a Constituição na expectativa de termos de volta um país em que novamente possamos nos orgulhar e livres daqueles que o aparelharam e corromperam, o PT e seus satélites, que são os verdadeiros e legítimos fascistas.
*Rogério Marinho, deputado federal
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