Estados no vermelho
Audiência solicitada por Marchezan com Levy ganha amplitude no debate frente à crise nacional
A audiência pública marcada para a tarde desta terça-feira (01) na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) ganhará intensidade do debate e, além de prestar esclarecimentos sobre os bloqueios de contas e suspensão de repasses ao Rio Grande do Sul, também deverá esclarecer os questionamentos de vários parlamentares quanto às propostas do governo para minimizar os prejuízos causados à população. Há atraso no pagamento de contas em estados, especialmente no RS, onde a crise têm resultado em paralisações dos servidores públicos, deixando a população sem serviços na educação e redução na segurança.
Para o deputado Nelson Marchezan Júnior (RS), autor do requerimento para a realização da audiência marcada para as 14h30 no Plenário 4, a situação no Sul é desanimadora e precisa de solução definitiva e imediata. Conforme apontado pelo parlamentar, este é o segundo mês consecutivo que os servidores têm seus salários parcelados, gerando outras dificuldades e desordens aos gaúchos.
O tucano lembra que a medida tomada pelo governo do Estado, de realizar o pagamento parcelado, em julho e agosto, vem provocando uma cascata de desgastes e suspensão de serviços à população, provocando o bloqueio das contas do governo e a suspensão de repasses às contas do Estado. Em contrapartida se o pagamento da parcela da dívida com a União for liquidada, na data devida, não há como realizar o pagamento dos servidores.
Segundo Marchezan, a audiência, que conta com a presença já confirmada do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Barbosa Saintive, deve esclarecer aos parlamentares, e à população quais são os planos do Governo Federal para minimizar a situação, que nesta segunda-feira (31) resultou no parcelamento do pagamento dos salários dos servidores no RS em R$600,00 dia 31 de agosto, R$ 800,00 dia 10 de setembro, R$ 1.400,00 dia 15 e a quitação no dia 22 de setembro.
Dentro deste quadro, Marchezan entende que as prioridades de aplicação dos recursos públicos, bem como dos perdões das dívidas e investimentos em países como, África, Cuba e Equador, são injustas e desproporcionais para com os gaúchos, em especial porque esta situação muito se deu na gestão do ex-governador Tarso Genro, do Partido dos Trabalhadores, mesmo partido que fez as escolhas de investimentos bilionários no exterior, para aplicação dos recursos federais.
(Da assessoria do deputado Nelson Marchezan Junior/Foto: Alexssandro Loyola)
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