Desastre para a economia


Tucanos protestam contra projeto de Dilma que aumentará impostos e provocará desemprego

Laycer Tomaz  Câmara dos Deputados

Com faixa e apitos, tucanos denunciaram mais uma ação de Dilma e do PT maléfica para o país.

Em protesto à aprovação do projeto que reonera empresas de mais de 50 setores da economia (PL 863/15), deputados do PSDB levaram ao plenário apitos e uma faixa onde se lia: “Dilma mentiu, PT traiu. + impostos + desemprego”. O substitutivo ao projeto que aumenta alíquotas incidentes sobre a receita bruta das companhias vai impactar na inflação e no desemprego, alertam os tucanos. O plenário aprovou o texto-base na noite de quarta-feira (25) e concluiu a análise dos destaques nesta quinta.

“Não é hora para o Brasil onerar ainda mais aqueles que produzem e empregam, prejudicando o crescimento nacional”, criticou Daniel Coelho (PE). Segundo o deputado Marcus Pestana (MG), o país está prestes a entrar em uma recessão brutal. “Aumentar a carga tributária, que já é muito pesada, é um crime”, lamentou.

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Com apoio do PSDB, o plenário aprovou emenda que inclui o setor de confecções na lista daqueles que contarão com um aumento menor da alíquota sobre a receita bruta, de 1% para 1,5%. O deputado Célio Silveira (GO) defendeu a medida como forma de preservar cidades com economia voltada à confecção. “Vamos deixar as costureiras e rendeiras terem seu sustento com um trabalho tão honesto e honrado”, cobrou. Mariana Carvalho (RO) acrescentou: “Precisamos cada vez mais valorizar o setor de confecções.”

A bancada tucana também apoiou a retirada do dispositivo que impedia empresas de bebidas instaladas na Zona Franca de Manaus de aproveitarem créditos tributários obtidos com a produção de refrigerantes, águas e energéticos. O deputado Arthur Virgílio Bisneto (AM) lembrou que a ZFM emprega 14 mil pessoas diretamente. “Sou a favor do desenvolvimento de todas as regiões, mas não massacrando uma pelo crescimento da outra”, disse.

A bancada do PSDB apresentou, ainda, destaque para reduzir o impacto dos impostos nos bens da cesta básica e no transporte de cargas e de passageiros. Pelo texto, o setor de transporte passaria a ter alíquotas de 1,8% e não de 2%. Já as empresas que produzem elementos da cesta básica passariam a ter alíquotas de 0,8%, em vez de 1%. Apesar de apelos dos parlamentares, a proposta foi rejeitada.

O deputado Betinho Gomes (PE) explicou que a reoneração desses dois setores vai gerar mais custos para as empresas, provocando desemprego e aumento da inflação. “São setores que já demitiram milhares de trabalhadores. A medida seria fundamental para garantir a competitividade”, lamentou. “É incrível que a base de apoio siga o PT nessa marcha da insensatez”, completou Rodrigo de Castro (MG).

O líder em exercício do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), também apresentou emenda para poupar os transportes e alimentos. O texto do tucano mantinha as alíquotas atuais de 2% (de passageiros) ou 1% (cargas), assim como os produtos de cesta básica definidos em ato do Poder Executivo. “O Brasil não pode aumentar impostos em um momento de crise como este”, alertou. O destaque foi rejeitado.

Segundo o deputado Samuel Moreira (SP), o aumento de impostos nos transportes e nos alimentos será repassado aos consumidores, além de provocar demissões. “Estamos falando de desemprego e aumento da inflação, dois itens que agravam a recessão”, destacou. O impacto nas passagens de ônibus e metrô é inevitável, afirmou Domingos Sávio (MG). “É uma irresponsabilidade no momento em que o trabalhador está com dificuldades”, completou.

( Foto: Laycer Tomaz – Câmara dos Deputados/ Áudio: Hélio Ricardo)

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25 junho, 2015 Últimas notícias 1 Commentário »

Uma resposta para “Desastre para a economia”

  1. A culpa não é do político, muito menos do povo. A questão maior é separar Estado de Governo. O que é Estado? Forças Armadas, Constituição, Supremo Tribunal, as Leis em Geral. O Governo apenas governa e obedecem as Leis. Como pode um grupo político acumular as duas funções, Estado e Governo? Numa Monarquia Parlamentar o Chefe de Estado é o guarda-chuva que representa o povo, todos estão protegidos pelo Estado, inclusive os partidos políticos. O Chefe de Estado não necessita entrar em conchavo com nenhum grupo político, o cargo é hereditário, não precisa de votos, seu compromisso é com o Estado, o povo. Visite a face book: Circulo Monárquico de Rio Bonito

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