Indignação geral


Marcus Pestana critica PT e diz que a sociedade está cansada de tanta corrupção

17126588008_8f0b77a369_zVice-líder do PSDB na Câmara, o deputado Marcus Pestana (MG) afirmou, em pronunciamento nessa quarta-feira (29), que a sociedade brasileira está indignada e quer dizer, “num grito ainda preso na garganta: basta de corrupção, mudança já!”.  Para ele, não é aceitável que o PT – que entre as décadas de 70 e 80 despertou a esperança e suscitou a utopia – tenha se afundado num lodaçal da corrupção, trazendo desesperança e uma crise econômica profunda.

Citando uma crônica de Marina Colasanti, na qual ela comenta que “a gente se acostuma, mas não devia”, o tucano diz que dentro dessa profunda crise em que se mergulhou o Brasil a sociedade não deve banalizar os fatos.

Ele conclama a sociedade a não achar normais fatos como a entrevista concedida pela ex-ministra Marta Suplicy à revista “Veja”  após 30 anos de militância. Segundo ela, PT se perdeu, abandonou os princípios e se afundou na corrupção. “Isso não foi dito por um líder da oposição, mas da ex-ministra e ex-prefeita Marta Suplicy”, reiterou.

O tucano destacou outros fatos, como  as declarações do presidente do PDT, partido aliado ao governo, de que o PT não inventou a corrupção, mas perdeu o controle e “roubou demais”. Além disso, os ex-ministros petistas Antonio Palocci e José Dirceu se tornarem milionários em poucos anos por meio de “consultorias”.

O deputado citou também a prisão do segundo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, processado por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele segue a trilha de Delúbio Soares, condenado no escândalo do mensalão.

Marcus Pestana citou ainda o balanço da Petrobras, que pela primeira vez, para dar uma satisfação a seus acionistas minoritários, admitiu que a corrupção causou R$ 6 bilhões de prejuízo. Ele questionou ainda a postura do ex-presidente Lula de ter aceitado que empreiteiros fizessem obras num sítio em Atibaia e incorporado um apartamento tríplex, no Guarujá, ‘como se fosse normal’.

O vice-líder diz que há momentos em que é preciso dar um basta, como aconteceu na campanha pelas Diretas e no afastamento do ex-presidente Collor. “Há momentos em que a consciência social se levanta e essa hora chegou”, avaliou.

(Reportagem: Ana Maria Mejia/Foto: Alexssandro Loyola)

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30 abril, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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