Audiência com ministro

Lema do governo em prol da Educação não pode ficar apenas do papel, cobra Lobbe

Integrante titular da Comissão de Educação, o deputado Lobbe Neto (SP) participou nesta quarta-feira (29) de audiência pública que contou com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger. 

A reunião teve como objetivo a discussão do projeto “Pátria Educadora”, que, de acordo com Mangabeira, é a prioridade número um do Governo Federal, apesar disso não se comprovar na prática até agora. Segundo ele, as propostas de mudança radicais no sistema de educação nacional fazem parte de uma tarefa da secretaria de traçar uma “agenda de desenvolvimento nacional para o pós-ajuste fiscal”. “Estamos tentando fazer uma agenda capacitadora e producente. Para isso, precisamos inovar nas instituições. Dentro desse contexto, a primeiríssima prioridade é o projeto ‘pátria educadora’”, disse aos deputados da comissão. 

Lobbe ressaltou que a proposta apresentada é muito importante e comunga muito com a do PSDB. “Muitas conquistas se fazem necessárias para uma nova escola, com pauta tecnológica e meritocracia”, disse. O parlamentar perguntou ao ministro se será utilizada a meritocracia na avaliação das escolas, dos professores e diretores. “É importante saber a posição de Mangabeira para que a gente possa, além da avaliação, dar continuidade e melhorar as nossas escolas”, contou.

O tucano também mostrou a sua preocupação para que a “Pátria Educadora” não seja apenas mais um slogan do governo. Segundo o parlamentar, a prioridade ao setor veio com atraso.  “Toda essa ideia, proposta e slogan eram para ter chegado há 13 anos. Assim, estaríamos mais avançados no sistema educacional do país. Porém, antes tarde do que nunca”, enfatizou.

Lobbe também falou sobre a falta de recursos aos programas estudantis do Governo Federal. “O Pronatec, Fies, Brasil Sem Fronteiras e tantos outros programas, sofrem com a falta de recurso por parte do governo”, disse. “Até as universidades federais estão passando por dificuldades financeiras, diminuindo seus cursos, presenciais e à distância, porque temos problemas orçamentários”, ressaltou.

 O parlamentar tucano fez um apelo ao ministro. “Estamos de acordo, queremos avançar e nos proponhamos ajudar, como sempre fazemos, na construção da educação no país. Mas fica nosso apelo para que não contingenciarem a Educação Brasileira”, finalizou.

(Da assessoria do deputado, com alterações)