Ministro convocado
Ministro da Educação deve desculpas à Câmara por agressão à Casa, afirma líder do PSDB
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), subiu à tribuna nesta quarta-feira (4) para expressar sua indignação com a fala do ministro da Educação, Cid Gomes, em visita à Universidade Federal do Pará. O funcionário de Dilma Rousseff afirmou que a Câmara “tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas.”.
O ministro terá que explicar as declarações na Câmara: o plenário aprovou, por 280 votos a 102 e 4 abstenções, requerimento de convocação a Cid Gomes. “Quero que ele se desculpe perante a sociedade, meus eleitores e minha família, porque eu não sou o que ele disse. Quem pede explicação por ofensa recebida não convida ninguém, convoca”, afirmou Sampaio. O tucano contestou os apelos da base governista para que o ministro recebesse um convite no lugar da convocação.
“Eu convido à minha casa quem eu quero que nela adentre. Eu convoco quem eu quero que se explique”, disse o líder. Para ele, a agressão do ministro não é a primeira vinda da equipe da presidente Dilma. Ela agride o Parlamento quando mente na campanha eleitoral, quando promete ao cidadão que a conta de luz vai cair, mas impõe um aumento, e quando fala em “pátria educadora” e convida para ministro “um cidadão minimamente educado”, completou.
Sampaio afirmou não conceber que deputados tenham votado contra a convocação. “Cada um que vota não é mais um que concorda com o ministro”, frisou. O parlamentar ressalta que o Congresso tem voz e não pode se curvar diante de ofensas. “Convoquemos o ministro para que nunca mais um ministro ofenda o parlamento brasileiro”, finalizou.
Demissão imediata – O deputado Bruno Araújo (PE), líder da Oposição na Câmara, defendeu a imediata demissão do ministro. “Se a presidente da República tiver a clara noção do que representa a liturgia da relação entre os poderes, se ela tiver noção da fragilidade do momento que passa o seu governo, se tiver noção da gravidade econômica do país ela demite hoje o ministro da Educação. Se ela não o fizer, ela passa a dar anuência às suas declarações levianas”, ressaltou Bruno Araújo.
O parlamentar recorreu ao dicionário para demonstrar a gravidade das declarações. “No dicionário achacador é quem extorque alguém, ladrão vigarista, autoridade que recebe dinheiro de gatunos. É essa a referência que um ministro faz ao Congresso Nacional. É inadmissível!”, rechaçou.
(Da Redação/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)
De acôrdo.
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