PSDB vota a favor dos R$ 600 para o Bolsa Família, mas é contra fim do teto de gastos
O PSDB sempre demonstrou sua preocupação com as questões sociais, como o combate à fome e a transferência de renda para os mais necessitados. Tanto que foi o criador do então Bolsa Escola, que daria origem ao Bolsa Família e, posteriormente, ao Auxílio Brasil. Dessa forma, sua bancada na Câmara dos Deputados se posicionou favoravelmente à continuidade do pagamento de R$ 600 do benefício em 2023.
Entretanto, acabar com o teto de gastos, como quer o novo Governo, sem uma nova âncora fiscal que sinalize a disposição de gastar com critérios, é fazer demagogia com um problema muito grave. O PSDB não concorda e por isso vota contra essa medida prevista na chamada PEC da Transição.
Entendemos que somente com a devida responsabilidade fiscal e rigor no controle dos gastos públicos é possível evitar que se dê com uma mão e retire com a outra. Ao acabar com o teto de gastos, voltaremos a sofrer com a falta de investimentos e a consequente elevação da inflação e dos juros, com o aumento do custo dos alimentos e da moradia – que atingem justamente os mais necessitados, atendidos pelo Auxílio Brasil.
O prazo de um ano (25% do total do mandato) é tempo suficiente para o novo Governo se organizar e, no ano que vem, fazer a economia necessária para seguir pagando o benefício sem colocar em risco a estabilidade econômica e o crescimento do país.
Bancada do PSDB na Câmara dos Deputados
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