Eduardo Barbosa debate andamento da vacinação de idosos contra a COVID-19
O Grupo de Trabalho para acompanhamento e monitoramento da vacinação dos idosos no Brasil, coordenado pelo deputado federal Eduardo Barbosa, reuniu-se nesta quinta-feira (29) para debater com representantes das Gerências Estaduais de Imunização sobre o andamento da vacinação de idosos contra a COVID-19. Representantes de 11 estados brasileiros estiveram presentes na reunião virtual.
O deputado informou que a Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa (CIDOSO) vai encaminhar um e-mail para as Gerências com alguns questionamentos sobre o andamento da vacinação em cada Estado, como a quantidade de idosos que já foram vacinados, os que vivem em instituições de longa permanência que foram vacinados, a quantidade de cuidadores vacinados e o número de óbitos. O Ministério da Saúde já recebeu o pedido de informação da Comissão solicitando os mesmos dados. A intenção é cruzar esses dados e observar sobre o que precisa ser melhor esclarecido.
“O que nos importa é saber se a vacinação está realmente chegando na população idosa e se estão recebendo a primeira e segunda dose no tempo certo, se temos algum tipo de distorção dos dados, se está realmente faltando a vacina ou se vamos conseguir concluir o programa de vacinação. O papel do parlamento é de monitoramento e acompanhamento para ter um retrato do que acontece no país”, afirmou Eduardo Barbosa.
Estados como Amazonas e Sergipe informaram que já estão bem avançados no processo de vacinação. Já os representantes do Paraná disseram que, desde o início da pandemia, fazem um monitoramento mais de perto nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e que possuem um sistema de notificação próprio da Secretaria Estadual.
A representante do Programa Nacional de Imunização, Caroline Garra, afirmou que o Programa já elaborou uma nota técnica em cima das perguntas apresentadas no pedido de informação enviado pela CIDOSO. Ela apresentou alguns dados. “O Brasil já vacinou com a primeira dose 77% dos idosos contra a COVID-19 e a previsão é até o final de maio ofertar a vacina para toda a população de risco contemplada, com comorbidades, pessoas com deficiência, população de rua, gestantes e puérperas, que entraram recentemente no Programa Nacional de Imunização”, disse Caroline.
Tanto as secretarias estaduais quanto o Ministério da Saúde se comprometeram a enviar as respostas para a CIDOSO o mais breve possível para que essas informações sejam utilizadas no relatório final que o Grupo de Trabalho terá que apresentar. De acordo com deputado Eduardo Barbosa, essas informações darão um panorama do país inteiro em relação à vacinação dos idosos.
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