Parlamentares pedem à OMS antecipação do envio de vacinas ao Brasil
Na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN), o deputado federal Aécio Neves assinou, nesta quinta-feira (25/03), carta conjunta com a senadora Kátia Abreu, presidente da CREN no Senado, dirigida ao diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), TEDROS ADHANOM, solicitando a revisão do cronograma de entrega de vacinas ao Brasil estabelecidas por meio da Consórcio Covax Facility.
Na carta, os presidentes das comissões nas duas Casas reconhecem os esforços de cooperação realizados pela OMS no enfrentamento da pandemia no Brasil. Os dois parlamentares agradecem o envio de 1.022.400 doses do imunizante AstraZeneca, por meio do consórcio que foi constituído por iniciativa da organização e seus parceiros da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias – CEPI e da Aliança para Vacinas – Gavi.
Aécio e a senadora Kátia Abreu justificam o apelo para revisão dos prazos de novas remessas em razão de o Brasil ter se tornado epicentro mundial da pandemia. Os presidentes das comissões sugerem a antecipação de doses já previstas pelo consórcio com o compromisso de reposição dos imunizantes a partir do início da produção no país.
“No último final de semana, recebemos a primeira remessa de vacinas da Covax Facility, que muito agradecemos. Foram 1.022.400 doses do imunizante AstraZeneca, fruto dessa iniciativa pioneira da OMS, juntamente com seus parceiros da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias – CEPI e da Aliança para Vacinas – Gavi. Até o final deste mês, deveremos receber mais 1,9 milhão de doses. São quantidades importantes, que irão contribuir para o prosseguimento do PNI. Não obstante, são quantidades insuficientes para reverter o quadro de crise aguda que vivemos e evitar os riscos a toda a comunidade internacional”, informa o documento.
Diz ainda que: “À luz do exposto, o especial empenho de Vossa Excelência no sentido de que se examine, no âmbito da Covax Facility, a possibilidade de ajuste no cronograma de entrega de vacinas do consórcio ao Brasil. Outra alternativa seria o possível adiantamento ao Brasil de doses extras de vacina do consórcio. O mesmo número de doses seria, em momento subsequente, reposto por nosso País no estoque global da Covax Facility, a partir da própria produção brasileira de vacinas, com base em cronograma mutuamente acordado”, diz trecho da carta.
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