Pedro Cunha Lima vê longo caminho para melhorar Educação no Brasil
Em 2019, 1,5 milhão de meninos e meninas ainda estava fora da escola no Brasil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e para o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), apontam ainda um caminho longo a ser percorrido na Educação no Brasil. Neste domingo (21), em que é comemorado o Dia Mundial da Infância, o parlamentar ressalta que a falta de atenção e investimento na Primeira Infância, sobretudo na educação, continua sendo um dos principais obstáculos para o desenvolvimento social do Brasil.
“O descaso com a primeira infância, a etapa mais importante do desenvolvimento pessoal, custa caro e no futuro, pode comprometer ainda mais o que já foi conquistado. É preciso a consciência que está tudo interligado e esse descaso afeta todas as áreas – acesso à saúde, assistência social e criação de oportunidades para a população, principalmente nas periferias”, lamentou.
Pedro aponta ainda os efeitos da pandemia para as crianças em situação de vulnerabilidade social. “São elas as mais expostas e que mais sofrem as consequências do que vivemos hoje. A maioria não tem sequer acesso à internet, nem as famílias têm condição de prover uma alternativa para esse problema. Esse seria o papel do Governo, criando políticas públicas, invertendo as prioridades e investindo no que realmente importa”.
Estrutura familiar – Dados do IBGE, de 2017, apontavam que 42% da população que convive com uma criança até 6 anos de idade, vive em um domicílio que não tem, ao menos, um serviço de saneamento básico, rede de esgoto ou coleta de lixo. No Nordeste, o número chega a 57,1% de núcleos sem serviço de esgoto e 20,7% sem água.
O deputado vê desproporcionalidade na destinação dos recursos públicos e relembra, que ainda neste ano, desembargadores receberam auxílio internet, apesar de terem salários de mais de R$35 mil. “É difícil combater uma mentalidade que perpetua e atrasa o país e não haverá oportunidades dignas na infância, não haverá melhor acesso à saúde ou qualquer recuperação econômica enquanto isso não mudar”, disse.
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