Mariana participa da entrega das primeiras 500 mil doses de vacina produzida pela Fiocruz

A Deputada Federal Mariana Carvalho (RO) participou nesta quarta-feira da entrega das primeiras 500 mil doses da vacina da AstraZeneca/Oxford produzida pela Fiocruz ao Ministério da Saúde. A parlamentar acompanhou o Ministro Eduardo Pazuello e o médico Marcelo Queiroga, indicado ao cargo de Ministro, durante a entrega realizada no Rio de Janeiro.

“Quando assumi a relatoria da Medida Provisória (MP), que destinou R$ 2 bilhões para a produção de vacinas contra a Covid-19 pela Fiocruz, sabia da grande responsabilidade que daquela missão. Hoje, ao participar da entrega das primeiras 500 mil doses ao Ministério, vejo o quanto foi importante garantir, por meio daquela MP, os recursos para assegurar essa produção”, relatou Mariana.

PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA

O Instituto BioManguinhos, da Fiocruz, é o responsável pela produção das vacinas. São 100 milhões de doses previstas no contrato com o Governo Federal. Ainda nesta semana serão entregues mais 580 mil doses. A partir de quarta-feira (24), a previsão é de uma produção diária de 1 milhão de doses.

“É o início de uma virada na guerra contra a Covid-19”, destacou Mariana. “Como foi dito pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani, a Chama da Esperança, foi acesa para iluminar os pesquisadores e cientistas e ela também está acesa e assim deve se manter em cada um de nós para nunca perdermos a esperança”, reforçou.

A Deputada recordou que a Medida Provisória 994 foi editada pelo Governo Federal para garantir os recursos para viabilizar o acordo entre a Fiocruz e AstraZeneca após um pedido, no ano passado, de membros da Comissão da Câmara de Enfrentamento à Covid-19 ao Ministro Eduardo Pazuello. “Por isso, agradeço ao ao Governo Federal, Presidente Bolsonaro e Ministro Pazuello que atenderam o pedido da nossa Comissão; também à Drª Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, pela condução da entidade”.

Na avaliação de Mariana, o futuro Ministro da Saúde, Dr Marcelo Queiroga, terá pela frente o desafio de deixar como legado de sua gestão a vacinação em massa da população brasileira. “A Fiocruz, assim como o Butantan, é uma parceira nesta grande missão”, ressaltou.

Com o registro definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de março, a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina Covid-19 produzida no país.

A presidente Nísia Trindade Lima disse que a entrega das primeiras doses fabricadas na Fiocruz “é um marco para o país começar a superar a grave crise sanitária, econômica, social e humanitária que vive”. Segundo ela, outro passo importante será o início da fabricação do insumo na Fiocruz, que vai ampliar o fluxo de entregas ao Ministério da Saúde. “Tudo fruto de um trabalho coletivo, que mostra, mais uma vez, a importância de o País contar com laboratórios públicos como a Fiocruz e o Butantan”.

O diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, disse que até o fim do mês a Fiocruz deverá entregar cerca de 6 milhões de doses por semana, até atingir o total de 100,4 milhões previstas no contrato com a Astra/Zeneca, cujo cronograma seguirá até julho. “A partir da produção local do IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo], uma tecnologia altamente complexa, vamos ganhar em celeridade. É um orgulho participar desta história”.