Deputada da Mesa Diretora quer 30% dos cargos ocupados por mulheres


A deputada federal Rose Modesto (PSDB-MS) está no 1º mandato, mas assumiu o cargo de 3ª secretária da Mesa com a chegada de Arthur Lira (PP-AL) na presidência. Natural de Mato Grosso do Sul, ela foi vereadora e vice-governadora.

Agora, no Congresso, luta por ampliar os espaços de poder femininos. E defende a instituição de cotas para acelerar essa mudança.

“A atual bancada feminina, a maior da história, é fruto da destinação de 30% dos recursos partidários para mulheres”, diz, sobre o fato de haver 79 mulheres na atual legislatura.

Apesar de a destinação de pelo menos 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral, para financiar as campanhas de candidatas no período eleitoral estar prevista no artigo 10, parágrafo 3º da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), foi apenas em maio de 2018 que o TSE confirmou que a divisão começaria já naquele ano.

Para Rose, é necessário que seja instituído esse mesmo patamar no número de cadeiras ocupadas por mulheres no Congresso. Ela diz que há uma defesa conjunta da bancada feminina da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/2015, da ex-senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), que institui o porcentual.

“Gostaria que não precisasse ser assim. Mas num país que culturalmente a sociedade em sua maioria tem dificuldade de reconhecer a importância e a capacidade da mulher, é uma forma de acelerar o processo”, disse, em entrevista ao Poder360 a respeito da semana da mulher.

Para Rose, a criação de um arcabouço legal é parte do processo de acelerar um caldo cultural no qual homens e mulheres convivem de maneira indistinta nos espaços de poder.

“Mudança cultural leva décadas. Com regras assim, aceleramos o processo”, opina.

Fonte: Poder 360

Compartilhe:
11 março, 2021 Destaque3, Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *