Mara Rocha pede a Bolsonaro o fechamento das fronteiras do Acre com Peru e Bolívia
Na correspondência a parlamentar tucana cumprimenta o presidente pela iniciativa de encaminhar o Decreto de Estado de Calamidade que, segundo Mara Rocha, será aprovado com tranquilidade no Congresso.
Preocupada com os primeiros casos de infecção no Acre, Mara aproveita para solicitar o fechamento das fronteiras com o Peru e a Bolívia, que já apresentam casos positivos. “Essas fronteiras permitem um intercâmbio diário de pessoas, o que poderá se refletir no aumento exponencial de casos diagnosticados no Acre, e, o mais grave, em cidades isoladas e com absoluta falta de médicos”.
Outros pedidos feitos pela parlamentar são: Envio de hospitais de campanha do exército, para garantir o atendimento da população não só para a identificação do Covid-19, mas também para auxiliar no atendimento aos acometidos por doenças transmitidas pelo mosquito da Dengue, de forma a evitar a superlotação dos hospitais do Estado.
Além disso, Mara Rocha pediu que os novos médicos do Programa “Médicos pelo Brasil” sejam enviados, de forma prioritária, para o Acre, de forma a garantir a presença de profissionais de saúde em todas as cidades do Estado.
“Esse é um momento que exige a participação de todos nós. Estou acompanhando a escalada do vírus em Brasília e no Brasil, e me preocupa os reflexos disso no Acre. Nosso sistema de saúde sofre com os 20 anos de descaso petista e precisamos de medidas concretas urgentes. Se novos casos aparecerem, precisamos estar preparados para evitar pânico na população. O Governo do Estado tem se portado com responsabilidade, mas precisamos do apoio do Governo Federal, por isso encaminhei esses pedidos que entendo importantes”, explicou a parlamentar.
Mara Rocha esclareceu como funcionará o Decreto de Calamidade Pública. “O Decreto de Calamidade Pública permitirá que o Presidente remaneje o orçamento para combater a pandemia. Os R$ 30 bilhões que foram motivo de polêmica estarão à disposição do Executivo, assim como qualquer outro recurso. O que peço é que esses recursos sejam direcionados, de forma prioritária, ao Acre, pois estamos vulneráveis graças à herança maldita dos governos petistas”.
“Existem várias propostas, enviadas nos últimos dias, tratando sobre recursos para a saúde. Mas o momento exige urgência, que um Projeto de Lei não oferece. O Acre precisa de resposta imediata que só o Presidente da República pode garantir, e entendo ser minha responsabilidade, como parlamentar, listar nossas necessidades, contando com a sensibilidade de Jair Bolsonaro”, finalizou.
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