Pedro lamenta confusão em audiência com ministro e faz apelo por diálogo


O presidente da Comissão de Educação na Câmara Federal, o deputado Pedro Cunha Lima (PB), lamentou que a audiência com o ministro da Educação Abraham Weintraub, nesta quarta-feira (23), não tenha terminado com encaminhamentos práticos, pois não se teve a capacidade de dialogar e de se construir algo junto.

Pedro presidiu a audiência até a metade e a todo instante pedia calma e capacidade de dialogar para os colegas deputados. Ele defendeu que as pessoas deixassem as diferenças de lado e pudessem conversar e chegar a algum entendimento. A confusão aconteceu enquanto a deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP) estava na presidência dos trabalhos.

“Tivemos uma triste confusão com dedo na cara, murro na mesa, grito e berro, enquanto nosso País vive essa triste situação. Isso é o que mais deprime. Devemos puxar o debate sempre para o que importa e fugir dos extremos. Precisamos de união pelo nosso País”, destacou.

Durante a audiência, o ministro tentou responder as perguntas dos parlamentares e se comprometeu a solucionar problemas técnicos da educação. Também ficou acordado que no prazo de 15 dias a Secretaria Nacional de Educação Básica vai apresentar um planejamento estratégico da área.

Weintraub informou que quer rever pelo menos duas metas do Plano Nacional de Educação. A meta 12, que prevê o aumento da oferta de vagas no ensino superior público para 40% – hoje está em torno de 9% -; e a meta 20, que indica a elevação dos recursos para a Educação para 10% do PIB, Produto Interno Bruto; hoje em torno de 7%. O ministro também se mostrou favorável à cobrança de mensalidades dos alunos de pós-graduação no sistema público.

Para o ministro é preciso fazer mais com os recursos que existem e defende deslocar verbas para a educação básica. De acordo com ele, aumentar vagas nas universidades custaria R$ 200 bilhões. Mas vários deputados disseram que o ministro não falou em propostas concretas e teria falado pouco sobre o Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação – pelo qual o governo federal financia a educação básica. A maior parte é custeada por estados e municípios.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)

Compartilhe:
22 maio, 2019 Destaque2, Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *