Universidades e IF da Paraíba perderão R$ 103,3 milhões com contingenciamento do Governo Federal


A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) perderão, juntos, um total de R$ 103.371.137 pelo contingenciamento de recursos anunciado pelo Governo Federal na área da educação. Como presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, Pedro Cunha Lima (PB), lamentou os cortes e disse que vai lutar para que ao invés de ser retirado recurso, o governo invista na educação brasileira.

“Vamos trabalhar para que isso não aconteça. Não se pode tirar dinheiro da educação e ainda mais dessa forma, sem um planejamento. Cada instituição tem uma realidade diferente e não se pode apenas fazer um corte linear, de qualquer forma. Todas essas instituições de ensino necessitam dos seus recursos para manterem os cursos e pesquisas. Estamos atentos a esses cortes e vamos trabalhar junto ao Ministério da Educação para reverter essa decisão”, destacou Pedro.

A Universidade Federal da Paraíba tinha uma dotação orçamentária autorizada de R$ 159.644.348 para este ano. Com a decisão do Governo, a instituição perderá 31,6% dos recursos, um total de R$ 50.383.446. A Universidade Federal de Campina Grande tem uma dotação de R$ 93.965.309 e a perda será de 31,5%, ou seja, num valor de R$ 29.644.610 0,5%. Já o Instituto Federal da Paraíba que detinha um orçamento de R$ 78.417.705 perderá R$ 23.343.081, um total de 29,8%.

Os cortes anunciados pelo Governo Federal para as universidades públicas, institutos federais e hospitais universitários chegam a R$ 5.714.144.810. A previsão de orçamento para este ano para as instituições de educação seria de R$ 23.257.445.971.

O Ministro da Educação Abraham Weintraub participará de uma audiência pública na Comissão de Educação da Câmara Federal na próxima semana, dia 15 de maio. A reunião, que será comandada pelo deputado Pedro Cunha Lima, vai debater, entre outros assuntos, os cortes no orçamento das universidades e institutos federais. Pedro criticou a redução e a linha que vem sendo adotada na condução das políticas educacionais. “Infelizmente o que se vê no momento é o MEC sendo usado como instrumento para promover uma revanche ideológica”, disse.

(Da assessoria do deputado)

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9 maio, 2019 Últimas notícias Sem commentários »

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