Pedro cobra criação de pacote antiprivilégios para autoridades
“Faço um apelo para que possamos debater o pacote antiprivilégios. Está na hora de enfrentarmos essa matéria. O Governo já nos enviou um pacote anticrimes, a Reforma da Previdência. Eu aguardo ansiosamente o momento em que o Governo vai enviar a PEC dos penduricalhos”. A frase é do discurso que o deputado federal Pedro Cunha Lima (PB) fez na tribuna na Câmara dos Deputados Federais, em Brasília, nesta quarta-feira (27).
Para o parlamentar da bancada paraibana, é responsabilidade dos parlamentares entender que o Brasil quebrou, que o País tem hoje mais de 13 milhões de desempregados e que é preciso que haja reformas. “Pela minha visão do que é justo, pelo meu sentido de correção, eu tenho muita dificuldade de aceitar que essa reforma tem que ser sempre nas costas do mais pobre”, refletiu o deputado.
Pedro ainda aproveitou o momento para afirmar que é duro mexer no trabalhador rural e não mexer no deputado. “É cruel, desumano. Eu não tenho cara de dizer que a gente pode mexer no trabalhador rural e não consegue mexer nas regalias das autoridades”, afirmou.
Em seu espaço de fala na tribuna, o deputado ressaltou o respeito que possui por todos os juízes, deputados, senadores, e que em nenhum momento que traz essa pauta à tona é com o intuito de afrontar. “Mas sim, como uma forma de também promover o respeito ao vendedor de abacate no semáforo”, explica.
O tucano falou também sobre um projeto no qual vai começar a trabalhar com o recolhimento de assinaturas e acrescentou: “Quem recebe mais de 15 salários-mínimos não pode receber auxílio-alimentação. Auxílio-alimentação deve ser dado para quem não tem o que comer. Aí sim poderemos debater de maneira honesta, solidária e sensível com o povo brasileiro. Aí sim podemos falar o que tem que ser dito. Se o momento é para cortes, que se tire da autoridade antes de mexer no trabalhador rural”.
(Assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)
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