Deputadas destacam importância de comissão para acompanhar casos de violência contra a mulher


A Câmara aprovou nesta segunda-feira (25) a criação de uma comissão externa para acompanhar os casos de violência doméstica contra a mulher e de feminicídio no país. Deputadas do PSDB comemoraram a aprovação e reforçaram a necessidade de todo tipo de mecanismo para coibir e punir agressores e dar proteção às mulheres.

Na avaliação da deputada Rose Modesto (MS), a criação da comissão é de suma importância para o Brasil. A tucana lembrou que em 2018, o país perdeu quase mil mulheres vítimas de feminicídio – um mal que assola toda a sociedade. Além disso, como lembrou, o Mato Grosso do Sul ainda está entre os estados com os piores índices de violência contra a mulher.

“Quando uma mulher sofre, toda a família sofre. Por isso, como mulher e como educadora, quero participar dessa comissão representando as mulheres do meu estado e de todo o Brasil”, disse.

A deputada Bia Cavassa (MS) afirmou que é preciso reforçar medidas a favor das mulheres e contra a ação de agressores. “Eu, como mulher, quero trabalhar aqui na Câmara contra os agressores. Não podemos mais ter tão altos índices de violência. Mulheres, contem conosco. Estamos aqui para trabalhar por todas vocês e daremos atenção especial àquelas que sofrem algum tipo de violência doméstica”, afirmou.

A deputada Tereza Nelma (AL) disse ter motivos especiais para comemorar a aprovação da medida. A tucana relatou o caso de uma prima que perdeu o esôfago por causa de violência doméstica e precisa se submeter trimestralmente a cirurgias. “Tenho interesse de participar dessa comissão para que possamos dar mais visibilidade e empoderamento às mulheres”, disse.

A princípio, a ideia é que a comissão visite os estados com maiores notificações de casos de violência contra a mulher: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Segundo a autora do requerimento, deputada Flávia Arruda (PR-DF), não basta criar penas sem que as estruturas de apoio às mulheres efetivamente funcionem para ajudar aquelas que precisam do poder público.

(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Alexssandro Loyola)

Compartilhe:
25 fevereiro, 2019 Banner, Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *