Desenvolvimento nacional depende de reformas estruturantes, avalia Vitor Lippi
As reformas da previdência e tributária são estruturantes. A partir delas, na avaliação do deputado Vitor Lippi (SP), será possível vencer o desafio de romper a crise econômica e promover o crescimento do país. “Temos a agenda correta, agora é trabalhar para tornar o Brasil mais competitivo”, afirmou o parlamentar tucano.
Segundo ele, alguns desafios que terão de ser enfrentados na gestão de Jair Bolsonaro começaram a ser debatidas no governo anterior, a exemplo das alterações nas regras previdenciárias e de tributação. Para ele, a reforma previdenciária é fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas e evitar o desvio de recursos de áreas essenciais, como saúde, educação e programas sociais.
“É preciso controlar os gastos com a previdência”, disse ele, afirmando que a maioria dos países já fez e o Brasil terá de fazer. Outra preocupação são os juros altos e o controle da inflação.
A mudança no sistema de cobrança de tributos também poderá contribuir para a retomada do crescimento econômico. Hoje, o Brasil tem um dos piores sistemas tributários do mundo, é injusto e cobra mais de quem ganha menos. “Hoje o sistema tributário prejudica empresas e famílias brasileiras. A reforma dará mais segurança aos investidores nacionais e internacionais”, afirmou em entrevista.
Ao fazer uma avaliação do mandato, Vitor Lippi afirmou ter sido um período de muito trabalho, grande aprendizado e contribuições importantes para tornar o Brasil um país melhor. Entre as propostas importantes apoiadas pelo PSDB, o tucano destaca a definição do limite de gastos, a modernização das leis trabalhistas, a nova lei de licitação, que ainda depende de votação no plenário da Câmara. “A nova lei vai simplificar, dar agilidade, eficiência e permitirá uma compra com maior qualidade”, afirmou.
O tucano destacou momentos marcantes, como o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do então presidente da Casa Eduardo Cunha. “Foram momentos difíceis, de muita tensão política” afirmou.
(Ana Maria Mejia/ Foto: Alexssandro Loyola)
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