Floriano defende políticas que gerem emprego e renda para combater crescimento da pobreza no país


O combate à pobreza está entre os grandes desafios que se apresentam para o futuro secretário nacional de Assistência Social, deputado Floriano Pesaro (SP). O problema voltou a crescer no Brasil nos últimos anos, como mostram dados do IBGE. Para o tucano, esse é o resultado da desastrosa política assistencialista dos governos do PT, que serviram como mote eleitoreiro, mas não tiveram a eficácia necessária para mudar a vida das pessoas.

De acordo com o levantamento, 54,8 milhões de brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza em 2017, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. O número representa 26,5% da população nacional. A quantidade dos que vivem em situação de pobreza extrema cresceu 1,7 milhão. Em 2017, eram 15,2 milhões de pessoas (7,4% da população) ante 13,5 milhões em 2016 (6,6% da população).

GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA

A pesquisa mostra que a desigualdade na distribuição de renda também cresceu. Considerando a renda total domiciliar por pessoa, o Índice de Gini aumentou de 0,546 em 2016 para 0,549 em 2017. Quanto mais próximo de 1, mais desigualdade. Maranhão e Santa Catarina permanecem nos postos de estado mais pobre e estado mais rico, respectivamente.

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Floriano assumirá em breve a Secretaria Nacional de Assistência Social do futuro Ministério da Cidadania do governo Bolsonaro. A pasta terá entre suas atribuições cuidar da rede de amparo social e de políticas de combate à miséria. O parlamentar afirma que trabalhará pela mudança do atual cenário.

“Essa pesquisa é um bom indicativo do caminho que devemos traçar daqui para a frente, fortalecendo as políticas sociais que de fato tenham impacto na vida das pessoas, acima de tudo gerando emprego e renda para as famílias brasileiras. 

Na avaliação de Floriano Pesaro, o aumento da pobreza foi gerado durante os governos do PT. “Os números apareceram agora, mas é o resultado de uma série histórica. Foram repetidas mentiras, ações sociais inócuas, muitas delas verdadeiras fake news e outras muitas que não tiveram impacto social nenhum; nenhuma avaliação e nenhum monitoramento”, apontou.

O deputado do PSDB afirma que as gestões petistas usaram muita propaganda para divulgar seus programas sociais, que sempre foram duvidosos quanto a eficiência e a eficácia no combate à pobreza. Para ele, está claro que o lulopetismo gastou muito dinheiro com a área, mas gastou mal. Segundo ele, não houve qualquer impacto duradouro, como revelam agora os dados.

(Reportagem: Djan Moreno/ foto: Alexssandro Loyola/ áudio: Hélio Ricardo)

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27 dezembro, 2018 Últimas notícias Sem commentários »

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