Líder eleito se compromete em apoiar medidas que impulsionem geração de emprego

Sampaio cumprimenta o presidente eleito em reunião da bancada do PSDB realizada em 5 de dezembro.

O líder eleito do PSDB na Câmara para 2019, deputado Carlos Sampaio (SP), defende uma mobilização do Congresso em torno de medidas capazes de alavancar a geração de empregos no país. O tucano demonstrou apoio à mobilização liderada por um grupo de empresários que pretende gerar 1 milhão de vagas no primeiro mês de 2019.

A campanha “Empregue +1: Empresários unidos a favor do emprego” foi lançada pelo Movimento Brasil 200, que reúne empresas dos setores da indústria, comércio, serviços e agronegócio de todo o País. Em janeiro, o movimento realizará campanhas em diversas mídias. As vagas formais serão disponibilizadas em um site e os números serão acompanhados mensalmente por meio do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged).

Carlos Sampaio disse que se empenhará no Parlamento pela aprovação de medidas que possam impulsionar a geração de novos postos de empregos. Ele acredita que Congresso tem papel fundamental nesse sentido e que a sustentabilidade de novas vagas de trabalho será garantida com a aprovação das reformas.

“Estarei pessoalmente empenhado para que o Congresso também faça a sua parte para o êxito desta importante iniciativa, a começar pela aprovação das reformas necessárias à retomada do crescimento”, disse por meio das redes sociais.

Gabriel Kanner, presidente do Movimento Brasil 200, diz que há 22 milhões de CNPJs no país e, “se tivermos adesão de 5% deles, serão 1 milhão de vagas”. Ele explica que serão oferecidas vagas em todos os segmentos, desde manutenção e limpeza até altos cargos, com variadas faixas salariais, todas com carteira assinada e por meio das modalidades previstas na nova legislação trabalhista, como intermitentes e temporárias.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo IBGE, a taxa de desemprego no país caiu para 11,7% no trimestre que vai até outubro, em comparação aos 12,3% no trimestre anterior, mas ainda é considerada muito alta.

(Djan Moreno, com informações do Estadão Conteúdo/foto: Alexssandro Loyola)