Parlamentares lembram Dia da Não Violência Contra as Mulheres


Tucanas atuam na Câmara em defesa dos direitos da mulher.

Parlamentares do PSDB usaram as redes sociais para lembrar o Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres (25 de novembro).

A deputada Shéridan (RR) destacou os desafios das mulheres e o trabalho desempenhado na Câmara em defesa da causa. “Enquanto presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara dos Deputados, atuei firmemente no desenvolvimento de políticas públicas que garantam o suporte necessário quanto a prevenção e enfrentamento de todo e qualquer tipo de violação aos nossos direitos. A causa da mulher sempre será a minha causa”, escreveu.

A deputada Conceição Sampaio (AM) divulgou o canal disponível para denúncias de violência contra as mulheres, o telefone 180. “Não existem motivos ou razões que justifiquem todo e qualquer tipo de agressão! Não é esse tipo de sociedade que queremos viver. Defendo uma sociedade de respeito, de compromisso e amor ao próximo. Seja exemplo. Denuncie. Ligue 180”, disse.

Solidarizando-se ao movimento, o deputado Célio Silveira (GO) afirmou seu compromisso em defesa das mulheres. “A luta feminina segue e a ela me adiciono, primordialmente trabalhando na Câmara dos Deputados pelo fim da violência contra a mulher. Essa batalha não é somente das mulheres, mas de todos nós, por isso, denuncie e faça parte dessa causa”, escreveu.

O deputado eleito Celso Sabino (PA) defendeu a proteção que as mulheres devem ter. “O Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência, seja no âmbito físico ou psicológico ou sexual. Vamos nos unir neste protesto e dizer não à violência contra a mulher, para que a violência doméstica e o feminicídio não sejam mais uma realidade do nosso país”, abordou.

REFLEXÃO

A data foi instituída em 1999, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), como uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que foram assassinadas em 1960 por um ditador dominicano. O principal objetivo da data é provocar reflexões e debates sobre a violência contra as mulheres ao redor do mundo.

No Brasil, em 1985 foi criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). No mesmo ano surgiu a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher, em São Paulo. Em 1988, as 26 deputadas federais constituintes obtiveram importantes avanços na Constituição Federal, garantindo igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei.

Já em 2015, a Lei do Feminicídio foi sancionada e colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos. A mais conhecida das ações de proteção às vítimas é a Lei Maria da Penha, em vigor desde setembro de 2006.

Arte: Agência Brasil

(Cristiane Noberto/com informações da Agência Brasil/)

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26 novembro, 2018 Destaque3, Últimas notícias Sem commentários »

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