Em sessão solene, Lippi exalta presença da comunidade japonesa no Brasil

Brasil tem o privilégio de abrigar uma grande colônia japonesa, ressaltou o deputado do PSDB.

Há 110 anos os primeiros japoneses desembarcaram no porto de Santos (SP). Para lembrar o momento histórico da chegada do navio Kasatu Maru que trouxe uma leva de 700 imigrantes japoneses, o Senado Federal promoveu uma sessão especial no Plenário. Hoje, o país abriga a maior comunidade de descendentes nipônicos do mundo, com 1,5 milhão de pessoas.

O deputado Vitor Lippi (SP), integrante do Grupo de Amizade Brasil- Japão, destacou a oportunidade de os dois países avançarem no esforço de cooperação internacional. Ele elogiou a parceria e a integração entre os dois povos, tornando o Brasil um país mais plural.

O deputado salientou que o Japão é a terceira maior potência econômica do mundo, atrás dos Estados Unidos e China. “Um pais pequeno, mas que tem um povo determinado, disposto a produzir mais e melhor”, elogiou. Segundo Lippi, essa determinação o transformou num país referência mundial no sistema de produção, gestão empresarial e inovação, tanto que abriga 40 das 100 empresas mais inovadoras do mundo.

Segundo o deputado, o Brasil tem o privilégio de ter uma grande colônia japonesa, que ajuda a construir um país melhor, contribuindo em todas as áreas de conhecimento. Ele destacou a produção de alimentos, com o uso da tecnologia de produção que transformou o cerrado brasileiro numa das áreas mais produtivas da agroindústria brasileira.

Também ressaltou a atuação como profissionais liberais e no comércio. Segundo o tucano existem cerca de 600 empresas japonesas no Brasil. Ele destacou a participação, no início de 2018, no projeto JUNTOS, criado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão com o intuito de promover o intercâmbio entre o Japão e várias nações da Ásia, América do Norte, Europa, América Latina e Países do Caribe.

Segundo Vitor Lippi, ao conhecer o país – a economia, estrutura da sociedade, história, cultura, política e relações diplomáticas – ele teve a certeza que o povo faz a diferença. “Naquela pequena área, ainda com tantas dificuldades, a qualidade de sua gente faz a diferença”, afirmou.

Participaram da sessão solene representantes da comunidade japonesa no Brasil, o embaixador do Brasil no Japão, Eduardo Paes Saboia, o representante da embaixada do Japão, Osamu Yamanaka; o representante da Agência de Cooperação Internacional do Japão no Brasil, Akio Saito; o presidente das Associações Nipo-Brasileiras do Centro-Oeste, Hermínio Suguino; a assessora do secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Cecília Ishitani; o monge budista Ademar Kyotoshi Sato; e o presidente da Associação Nikei do Brasil, Waldemar Hiroshi Umeda.

(Reportagem: Ana Maria Mejia/foto: Geraldo Magela/Agência Senado)