Modernização das leis trabalhistas começa a varrer o peleguismo sindical, diz Rogério
O deputado Rogério Marinho (RN) avalia que a modernização trabalhista “começa a varrer o peleguismo da relação do trabalho no Brasil”. Por meio do Twitter, o tucano ressaltou o fechamento de sindicatos que estão com dificuldades para manter as portas abertas após o fim da contribuição sindical obrigatória, uma das principais mudanças trazidas pela legislação. A arrecadação despencou, como mostra reportagem de um jornal paranaense destacada por Rogério na quarta-feira (22).
A Reforma Trabalhista, além de modernizar as relações de trabalho no país, deu fim a obrigatoriedade da contribuição sindical. Com ela, cada trabalhador tinha um dia de trabalho descontado em seu salário todos os anos para manter entidades, ainda que não quisesse ser filiado a nenhuma delas. Agora, com as novas regras elaboradas por Marinho durante a tramitação da modernização da legislação trabalhista, muitos sindicatos já estão lançando mão de estratégias para atrair filiados, inclusive oferecendo novos serviços, cursos e treinamentos.
A reportagem do jornal “Folha de Londrina” mostra que buscar novos filiados tem sido a principal medida tomada por sindicatos da região. As entidades também estudam ofertar novos serviços para os filiados e cobrar por eles.
Para o tucano, saem ganhando os trabalhadores e também os sindicatos sérios. Segundo ele, esta é a razão de tanto ataque e mentiras a respeito da lei aprovada. “Acabou a boquinha”, aponta o tucano. “Houve uma modernização e o tempo vai se encarregar de demonstrar na prática que foi positivo para o país e para o ambiente de negócios. As centrais sindicais estão indignadas porque perderam mais de 90% de suas receitas. Mas os sindicatos legítimos, que cumprem com os acordos e convenções coletivos, que respondem aos anseios dos filiados, vão sobreviver”, garante o deputado.
O parlamentar ressalta que as novas regras são benéficas para as contratações no país e que as críticas existentes ignoram isso e se baseiam apenas na contribuição sindical.
“O Brasil é um país que é um ponto fora da curva. São mais de 17 mil sindicatos. Não há nenhum sentido obrigar o trabalhador a contribuir para quem não lhe representa de forma efetiva. Não foi retirada a contribuição, mas sim a obrigatoriedade de contribuir. Se o trabalhador se sentir representado, ele continuará contribuindo. Isso estimula o sindicato a cumprir com seu papel, com sua missão”, ressalta Marinho.
(reportagem: Djan Moreno/foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)
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