Alto número de inadimplentes ainda é reflexo da crise provocada pela gestão petista, avalia Rodrigo
Em meio à insegurança do cenário econômico brasileiro, a população sofre com as dívidas e a falta de emprego. O país nunca teve tantos inadimplentes. Em julho, o total de brasileiros com dívidas em atraso chegou a 63,4 milhões, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), contingente quase equivalente à população da Itália. Apesar de a série histórica ter mostrado uma melhora na inadimplência de março a setembro do ano passado, a reversão das expectativas da economia afetou essa trajetória.
De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo” dessa segunda-feira (20), os mais pobres continuam sendo os que mais devem, mas entre as famílias de maior renda o índice de inadimplência também tem aumentado.
Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que, no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o indicador alcançou 10,8%, ante 10,6% do mesmo mês do ano passado.
Para o deputado Rodrigo de Castro (MG), o grave cenário ainda é reflexo dos desmandos provocados pela gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo em 2016.
“É um dado extremamente assustador. Nós presenciamos isso no dia-a-dia, no cotidiano de várias pessoas que conhecemos. Isso é resultado desses quatro anos de crise sem precedentes causados pelo desgoverno da ex-presidente Dilma”, afirmou.
Outro índice que continua em alta é o desemprego. Reportagem do “Fantástico” revelou que a força de trabalho subutilizada no Brasil chega a 27 milhões de pessoas. Na avaliação do tucano, os dados comprovam que o desemprego elevado e a renda curta dos brasileiros contribuem para o avanço do quadro de inadimplência.
“É necessário agora um esforço muito grande da sociedade e dos governos para reverter essa situação. O primeiro passo é criar políticas públicas efetivas com mais desenvolvimento para o país, mais crescimento e geração de emprego e renda”, completou.
Ainda de acordo com a reportagem, mais da metade dos inadimplentes (51%) tem entre 30 e 49 anos. A avaliação é que essa faixa etária representa para muitos o momento de construção da vida pessoal e profissional, o que leva a desequilíbrios de orçamento.
O balanço levou em consideração desde dívidas bancárias – como faturas atrasadas de cartão de crédito e empréstimos bancários não pagos – a crediários abertos no comércio e dívidas com empresas que prestam serviços de telefonia, TV por assinatura e internet.
(Da Agência PSDB/foto: Alexssandro Loyola)
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