Líder tucano defende corte de despesas públicas como estímulo à economia


Corte de despesas com manutenção da máquina pública fará com que sobre mais dinheiro para investimentos, reforça Nilson Leitão.

O líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), voltou a defender a reforma do Estado e o corte do tamanho da máquina pública. Essa tem sido uma das principais bandeiras da bancada tucana, que apresentou iniciativas para reduzir gastos e privilégios.

“Para gerar emprego é preciso fazer a economia crescer mais rápido. Cortando despesas, haverá mais recursos para investir em infraestrutura, em educação, na qualificação e requalificação de mão-de-obra. E também margem para reduzir impostos. Tudo isso faz a economia girar”, explicou o deputado em postagem no Twitter.

Nilson cita dado do IBGE que mostra a alarmante quantidade de brasileiros desempregados: 13 milhões. “A geração de postos de trabalho é o grande desafio para o próximo governo. E um dos caminhos que sempre defendi é a reforma do Estado brasileiro – reduzir o tamanho da máquina, cortar gastos, privilégios”, reforça.

Em julho, o líder tucano apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) (confira a íntegra) que reduz o número de deputados federais dos atuais 513 para 395, de senadores de 81 para 54, e de deputados estaduais de 1.095 para 804. Em outra PEC (confira a íntegra), o tucano visa vincular as verbas de gabinetes das Assembleias Legislativas às da Câmara Federal, fazendo com que as verbas dos deputados estaduais sejam limitadas a 50% das destinadas aos federais. Como ressalta o líder, o país economizará bilhões de reais só com essas mudanças.

Durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em julho, o parlamentar foi o responsável por emenda que sugeria corte de 20% dos gastos de custeio nos três poderes. O relatório aprovado pela Comissão Mista de Orçamento previu redução de apenas 5%. Já em plenário, a proposta acabou sendo rejeitada.

O tucano garantiu que continuará lutando pela redução. “O Estado brasileiro hoje é gigantesco, caro e ineficiente. Gasta-se em excesso no meio do processo e entrega-se muito pouco na ponta final, onde está quem paga toda a conta: o cidadão. Assim, além de não funcionar, esse sistema é injusto”, critica o deputado.

 (Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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1 agosto, 2018 Últimas notícias 1 Commentário »

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