Raimundo Matos destaca papel dos agentes comunitários de saúde em ações preventivas


Raimundo Matos é um maiores defensores dos agentes comunitários de saúde no Congresso.

 A situação alarmante da saúde brasileira continua preocupando toda a população. Com o avanço do vírus H1N1, o número de mortes por gripe neste ano no Brasil quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até 14 de julho, já são 839 mortes confirmadas. O total de óbitos por conta do H1N1 – considerado o mais agressivo dos vírus – já é 68% maior do que o relatado em todo o ano de 2017.

De acordo com reportagem publicada no jornal “O Estado de S. Paulo” na terça-feira (24), o número de registro de casos de gripe também aumentou: houve alta de 162% ante o mesmo período do ano passado. De acordo com especialistas, também é comum haver subnotificação de ocorrências menos graves.

Na avaliação do médico e deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), é preciso fortalecer a atenção básica e dar melhores condições aos agentes comunitários de saúde para mobilizar a população.

“Fortalecer esses profissionais é uma das nossas defesas no Congresso Nacional. A situação é extremamente alarmante e o alto número de óbitos sai muito mais caro para o governo do que fazer a devida prevenção. Não há outra estratégia senão fazer com que esses agentes possam mobilizar a sociedade para melhorar esse quadro”, afirmou.

Segundo a reportagem, São Paulo é o estado mais afetado. Segundo o ministério, são 1.702 casos dos 4.680 de todo o país. Quase 40% das mortes por gripe no Brasil foram registradas no estado (320).

O tucano também chamou atenção para a importância das campanhas de vacinação como forma de prevenir a gripe.

“Temos de fazer o que foi feito com a rubéola, o sarampo e a maioria dessas doenças graves: criar campanhas de vacinação e mobilizar os hospitais no sentido de desenvolver essas ações”, completou.

As doses disponíveis na rede pública protegem contra os três subtipos do vírus (H1N1, H3N2 e influenza B). O país conseguiu bater a meta de vacinar 90% do público-alvo este ano, após duas prorrogações da campanha, mas a cobertura vacinal não é homogênea. O Centro-Oeste e o Nordeste foram as únicos regiões a atingir a meta. Norte, Sudeste e Sul tiveram as menores coberturas, 86,6%, 86,9% e 88,6%, respectivamente.

O público das gestantes e das crianças entre nove meses e cinco anos é o que mais preocupa. Entre as grávidas de São Paulo, a cobertura é de só 70%. Já entre as crianças, é de 79%, ainda assim abaixo da meta. Na capital paulista, a cobertura é ainda menor: 54,8% entre as gestantes e 58,4% entre as crianças. No país, esses mesmos grupos não atingiram o objetivo de proteção.

O Ministério da Saúde informou que não estuda retomar vacinação.

(Da Agência PSDB, com alterações/foto: Alexssandro Loyola)

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25 julho, 2018 Banner, Últimas notícias Sem commentários »

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