Tucanos cobram mais recursos e valorização para Ciência e Tecnologia

Deputados do PSDB participaram nesta quinta-feira (12) de comissão geral no plenário da Câmara para discutir a realidade atual e as perspectivas do setor de ciência e tecnologia no país. O debate contou com a contribuição de especialistas e representantes de entidades ligadas a ensino e pesquisa.

O deputado Vitor Lippi (SP), integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, afirmou que o atual desafio é valorizar o setor e ampliar os recursos para ciência e tecnologia. Segundo ele, o principal capital de uma nação e seu povo é o conhecimento. “Não existe transformação que não passe pela ciência, tecnologia e inovação”, disse.

O tucano destacou o trabalho em conjunto com o Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), entre outras entidades, para melhorar as oportunidades de pesquisa e extensão nas universidades. O empenho do deputado é para que os campi universitários sejam reconhecidos como centros de desenvolvimento econômico e social.

Lippi ressalta que o Brasil tem uma das maiores redes de campi universitários públicos no mundo. São 900 universidades estaduais e federais e 600 institutos federais de educação. Ele defende a valorização do setor como ação estratégica de transformação do país, modernização e busca por eficiência.

Presidente da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, o deputado Izalci Lucas (DF) avalia que a destinação de recursos é essencial no desenvolvimento da área. Para isso, ele cobrou a união de todos os parlamentares e o fim de contingenciamentos no setor de C&T. “Precisamos continuar trabalhando esse assunto da ciência, tecnologia e inovação de forma suprapartidária, porque só assim nós conseguiremos avançar ainda mais”, declarou.

Para o deputado Domingos Sávio (MG), o único caminho para o Brasil é investir na pesquisa. “Sempre lutei para que tivéssemos reforço no orçamento das universidades”, completou. Ele cobrou prioridade total para pesquisa e inovação no orçamento.