Presidente da CREDN destaca os 50 anos das relações da Guiana com o Brasil
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Nilson Pinto (PA), destacou, nesta terça-feira (10), a importância dos 50 anos das relações diplomáticas entre o Brasil e a Guiana, celebrados em 2018. O deputado tratou deste e de outros temas da agenda bilateral com o Embaixador George Wilfred Talbot.
Recentemente, os dois países criaram o Comitê de Fronteira Brasil-Guiana, com o objetivo de assegurar que a integração resulte em melhoria das condições de vida das respectivas populações. De acordo com o Itamaraty, estão previstos mecanismos de cooperação nas áreas de educação, saúde, vigilância sanitária, vigilância agropecuária, saúde animal e sanidade vegetal, meio ambiente, desenvolvimento urbano, assuntos aduaneiros, circulação de pessoas e transporte de passageiros e cargas.
Na primeira reunião do Comitê foi assinado o Acordo que estabelece o Regime Especial Fronteiriço e de Transporte para as localidades de Bonfim (RR) e Lethem. Uma vez em vigor, o acordo simplificará a importação de mercadorias para subsistência pelos cidadãos residentes nas duas cidades, além de regulamentar o transporte na região.
George Talbot agradeceu o apoio do Brasil por meio de diversos projetos de cooperação e lembrou que nesta quarta-feira, 11, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, estará na Guiana como parte das comemorações pelo aniversário das relações diplomáticas.
Em dezembro passado, Brasil e Guiana firmaram dois acordos nas áreas de infraestrutura e combate à seca, por ocasião da visita ao Brasil do presidente guianense, David Granger, à Brasília. O Brasil irá apoiar, por meio de projeto de engenharia, a pavimentação de um trecho da rodovia Lethem-Linder, na Guiana, que impulsionará o comércio e permitirá o escoamento da produção da região Norte do Brasil, para o Caribe e os mercados norte-americano, asiático e europeu.
“As relações com os países vizinhos são fundamentais para o Brasil e o desenvolvimento regional. Cuidar dessas relações com aqueles com quem dividimos fronteiras é um dever que temos com o processo de integração”, afirmou Nilson Pinto.
(Da assessoria da CREDN)
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