Conquista da estabilidade econômica é marco da herança tucana para o país
A estabilidade econômica obtida com o Plano Real, lançado em 1994, é o marco do legado deixado pelo PSDB na área econômica. A exitosa iniciativa deu um duro golpe na inflação e proporcionou estabilidade econômica e uma moeda forte. Na avaliação de deputados tucanos, a herança do governo da social democracia se confunde com a história contemporânea do Brasil. Nesta semana, o partido completa 30 anos de atuação em prol do desenvolvimento nacional.
“Não há distribuição de renda e desenvolvimento sustentável num ambiente de hiperinflação”, afirma Marcus Pestana (MG), secretário-geral do partido. Ao controlar a inflação, o Plano Real refundou as bases da economia brasileira. Rompeu o círculo vicioso da recessão, da inflação e da concentração de renda, permitindo a chegada de um novo processo de ordenamento do país com crescimento e verdadeira redistribuição de renda.
Na avaliação de Marcus Pestana, só a partir da estabilidade foi possível iniciar o processo de renegociação da dívida dos estados, as privatizações dos bancos estaduais e das telecomunicações, a Lei de Responsabilidade Fiscal e toda a mudança dos fundamentos da economia brasileira no sentido de resgatar a segurança do investidor no futuro do país.
“Precisamos retomar o fio da meada da semente lançada pelo governo do PSDB na era FHC”, defende, ao reiterar que a melhor política social é o desenvolvimento econômico. E essa marca já está lançada, a de uma economia contemporânea ao século XXI, uma visão moderna em que o Estado não é mais o fazedor, mas sim o grande “animador” da sociedade, o coordenador, cujo papel é de catalisar e estimular as energias presentes no conjunto da sociedade e do setor privado.
“O PSDB deixou essa marca na história política brasileira, e muito do que ele fará no futuro é autorizado por essa prática”, reiterou, lembrando que promessas sem fundamento e palavras jogadas ao vento não têm nenhuma consistência.
Trabalhar para fazer o Brasil chegar ao primeiro mundo é a expectativa do deputado Luiz Carlos Hauly (PR). Ele lembra que exercia o seu primeiro mandato como deputado federal quando o Plano Real foi criado. “Fui um dos primeiros apoiadores do Plano”, recorda. Entusiasmado, o deputado paranaense afirma que o PSDB é o partido do crescimento econômico, da justiça social, da estabilidade jurídica e política do país.
Ele destaca entre os programas criados pelo partido, o Proger e o Pronaf – programas destinados ao fortalecimento da agricultura familiar, política relevante em favor dos agricultores brasileiros, e o assentamento de 1 milhão de famílias no meio rural.
Para ele, outro marco é a criação do Simples Nacional, que promoveu inclusão para milhões de pequenas empresas. Posteriormente, o Supersimples e o Microempreendedor Individual. “O PSDB é o partido das mudanças e das transformações do nosso Brasil”, afirma.
Árduo batalhador pela reforma tributária, ele reitera que será uma mudança radical, a reforma da inclusão social, do crescimento da economia e que vai colocar o Brasil no primeiro mundo.
Nenhum país suporta conviver com instabilidade econômica, crises recorrentes e injustiças na formação e distribuição de renda, alertou a deputada Yeda Crusius (RS), presidente do PSDB Mulher. Como recordou, o partido promoveu as transformações necessárias para uma economia estável.
Após o Plano Real, houve uma série de mudanças na legislação apoiadas pelo PSDB, sendo a Lei de Responsabilidade Fiscal uma das mais importantes. “Nas prefeituras, no Congresso, nos governos estaduais, na União, todos os responsáveis pela gestão do dinheiro público devem ter disciplina e parcimônia. É fazer hoje para garantir que se tenha no futuro”, explicou Yeda. Ela acrescenta, no entanto, que na história recente do país alguns dirigentes estragaram o legado deixado pelo PSDB na economia.
(Ana Maria Mejia/ Fotos: Alexssandro Loyola, Izys Moreira e Arquivo/ Áudio: Francisco Maia/ Vídeo: Hélio Ricardo)
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