Energia solar é estratégica para economia nacional, avalia Lippi
A pedido do deputado Vitor Lippi (SP), a Comissão de Minas e Energia debateu nesta quarta-feira (20) a decisão do governo federal de deixar a energia solar de fora do próximo leilão de energia (A-6), previsto para agosto de 2018. O tucano destaca a importância estratégica do segmento para a economia brasileira.
Ele conta que vê a produção de energia solar no Brasil como uma questão estratégica de Estado. “Ela traz ganhos em todos os sentidos. Na competitividade, geração de emprego, tecnologia e custos. É uma vantagem para os consumidores e empresários”, disse.
Segundo o parlamentar, o setor de energia renovável está sendo o mais pautado nas economias mundiais. Ele enxerga uma oportunidade no potencial nacional, tendo em vista a dimensão territorial e populacional. Além disso, segundo ele, o Brasil é um dos países de melhor capacidade de insolação ou produção de energia por cm².
Lippi argumenta que a placa de energia solar nos telhados é um dos fatores que pode reduzir “drasticamente” o valor das contas de luz de residências e empresas. O parlamentar também aponta que o setor gera muitos empregos.
Outra questão importante para o deputado é que o consumo de energia está relacionado ao aumento da população e de veículos. Ele considera a perspectiva do desuso de combustíveis fósseis. “Provavelmente daqui a alguns anos os veículos deixarão de utilizar diesel e gasolina, e serão movidos a eletricidade. Assim, teremos a necessidade de produzir ainda mais energia do que atualmente”, observou.
Lippi aponta que o Brasil já perdeu muitas oportunidades de estruturar os setores da economia, de pesquisa, do desenvolvimento e da inovação por causa da ausência em definir com clareza suas políticas nacionais. “Precisamos nos desenvolver e dominar essa tecnologia, pois sempre vamos precisar de energia e telecomunicações. São estruturantes para a sociedade”, alertou.
(Cristiane Noberto/ Foto: Reila Maria/Câmara dos Deputados)
Deixe uma resposta