Em audiência na Comissão de Relações Exteriores, Japão pede apoio do Brasil para a EXPO 2025
O Embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, pediu na última terça-feira (5), ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputado Nilson Pinto (PA), o apoio do Brasil para que a cidade de Osaka seja eleita sede da EXPO 2025, também conhecida como International Registered Exhibitions. O deputado Luiz Nishimori (PR-PR), presidente do Grupo Parlamentar Brasil – Japão, também participou da reunião.
Trata-se de um encontro realizado a cada cinco anos com temas projetados para aumentar a conscientização e encontrar respostas para desafios universais do nosso tempo. A próxima World Expo acontecerá em Dubai entre 20 de outubro de 2020 e 10 de abril de 2021, sob o tema “Connecting Minds, Creating the Future”.
De acordo com Yamada, três países são candidatos a sediar a World Expo 2025: o Japão (Osaka), a Rússia (Ecaterimburgo) e o Azerbaijão (Baku). Os 170 Estados membros do BIE elegerão o país anfitrião na 164ª Assembleia Geral em novembro de 2018. No entanto, o Brasil perdeu o seu direito de voto por falta de pagamento das contribuições.
Nilson Pinto comprometeu-se a agilizar junto ao Itamaraty o envio de uma proposta para regulamentar a implementação da Convenção sobre Exposições Internacionais e, com isso, solucionar o pagamento das contribuições pendentes e reativar o direito de voto brasileiro.
“Brasil e Japão são parceiros tradicionais. Este ano, celebramos os 110 anos do início da imigração japonesa e ostentamos, com orgulho, a maior comunidade de descendentes de japoneses no mundo, com mais de 1,5 milhão de pessoas”, destacou o deputado.
No dia 21 de junho, a Câmara dos Deputados realizará sessão solene em homenagem à data e nos dias 4 e 5 de julho, o restaurante SENAC, também da Câmara, irá promover a gastronomia japonesa.
“O Japão é um exemplo para o mundo, sobretudo em temas de ciência, tecnologia e inovação”, ressaltou Nilson. Já o embaixador japonês destacou a importância das relações com a CREDN para o fortalecimento da cooperação bilateral. “Os dois países comungam e compartilham valores que vão desde o desarmamento até as mudanças climáticas, passando por temas educacionais e de cooperação técnica”, explicou.
(da assessoria da CREDN/foto: Edilson Holanda)
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