Presidente da Comissão de Relações Exteriores discute agenda de Inteligência com a ABIN
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Nilson Pinto (PA), reuniu-se na quinta-feira (24) com o Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Janér Tesch Hosken Alvarenga, com quem discutiu diversos temas de interesse do Legislativo e da própria entidade. O presidente da CREDN é membro nato e vice-presidente da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional.
“a exemplo da Política Externa e da Defesa Nacional, a Inteligência também é um tema de Estado que está acima das políticas de governo. Precisamos aprofundar cada vez mais esse relacionamento com o objetivo de dotarmos a nossa agência dos instrumentos necessários para o cumprimento do seu papel”, afirmou Nilson.
A ABIN é o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, integrado por 39 membros, e tem por missão assegurar que o Executivo Federal tenha acesso a conhecimentos relativos à segurança do Estado e da sociedade, como os que envolvem defesa externa, relações exteriores, segurança interna, desenvolvimento socioeconômico e desenvolvimento científico-tecnológico.
Para o deputado, um dos principais problemas para que a ABIN exerça plenamente suas funções diz respeito ao seu orçamento, menor inclusive que muitos serviços congêneres da região. “Vamos trabalhar para que o orçamento da agência seja significativamente melhorado. Além disso, pretendemos discutir diversos aspectos relacionados aos instrumentos necessários para que a ABIN possa produzir e proteger conhecimento crítico”, destacou o deputado.
Os dois também conversaram sobre a importância do Plano Nacional de Inteligência (PLANINT), documento que define ações estratégicas para a Inteligência brasileira, aprovado 3 de maio.
De acordo com Janér Tesch Hosken Alvarenga, o PLANINT detalha os desafios, os objetivos e as ações que os órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência devem desenvolver e tem como base a Política Nacional de Inteligência (PNI) e a Estratégia Nacional de Inteligência (ENINT).
(da assessoria da CREDN)
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