Deputados recordam rombo bilionário causado pelo PT na Petrobras e criticam cinismo de petistas
A greve dos caminhoneiros e o caos instalado no país estão sendo usados pelo PT e seus “puxadinhos” para pregar mentiras. Eles querem apagar da memória dos brasileiros a lembrança do rombo bilionário que causaram à Petrobras. Nesta sexta-feira (25), deputados do PSDB voltaram a defender soluções para a crise e rechaçaram o espetáculo de cinismo dos petistas, que foram os responsáveis pela política de represar as tarifas artificialmente em troca de votos. O PT agora age como se não tivesse responsabilidade alguma com o desabastecimento.
“É importante que o Brasil lembre que a crise recente tem pai e mãe: Lula e Dilma”, apontou o deputado Rogério Marinho (RN). O tucano fez uma análise do cenário atual em seu Twitter e defendeu que medidas mais eficazes sejam adotadas.
Ele lembra que, em 2015 a Petrobras chegou a ter dívidas de mais de R$ 500 bilhões, fruto do controle de preços feito por Dilma para ganhar as eleições. O aparelhamento político da estatal resultou em uma série de prejuízos e desvios que detonaram a empresa. Para ele, o acordo assinado pelo governo Temer com representantes de associações de caminhoneiros é apenas paliativo. O deputado defende uma saída estrutural que equalize os preços em função do custo de produção, atacando a composição excessiva de impostos.
“Não é voltando a subsidiar o preço do diesel que o problema será resolvido. Todos precisam ceder. Repetir erros do passado não é o caminho. Uma trégua pode e deve ser o tempo para refletirmos em relação à solução estruturante de longo prazo revendo estrutura tributária excessiva inclusive de governos estaduais, que impactam de forma excessiva a composição de preços do combustível”, defendeu.
O deputado Rocha (AC) afirma que a Petrobras está em um momento de recuperação. Ele lembra que a estatal teve seu patrimônio corroído pela corrupção dos governos petistas e pela política de congelamento de preços adotada por Dilma. “Não dá para esquecer o que o PT fez em seus quase 14 anos de governo. A compra de Pasadena, a Sete Brasil, a refinaria de Abreu e Lima, o Comperj e outras tantas obras e situações geradas por eles e que redundaram em prejuízos gigantescos para a maior empresa brasileira”, recordou.
Rocha afirma que os petistas trataram os caminhoneiros de forma completamente diferente no início do segundo mandato da ex-presidente. Naquela época, os motoristas também pararam por causa da alta dos combustíveis após Dilma descumprir a promessa de segurar o valor. Em resposta, o governo Dilma respondeu com repressão e aumentou o valor da multa para bloqueio de rodovias, forçando o fim da paralisação.
“Os petistas tentam vender uma realidade que o brasileiro não engole mais. Querer dizer que tudo é culpa do governo Temer é mentira. Esse país foi saqueado por eles, pelos governos Lula e Dilma, e hoje todos os brasileiros estão pagando a conta”, reforçou Rocha.
O deputado Carlos Sampaio (SP) afirma que o governo atual tem o dever de apresentar uma política para o setor do petróleo, que retire dos ombros da população a obrigação de pagar a conta da corrupção que tomou conta da Petrobras nos governos petistas.
“Entendo que o governo queira proteger a Petrobras e os interesses da empresa. Mas é hora de o governo federal defender acima de tudo os interesses da nação. Não é possível que a população brasileira pague por constantes aumentos do preço dos combustíveis sem que haja uma política definida para o setor. Chega! O Brasil precisa andar para frente e o governo precisa ter uma proposta para acabar com os abusivos aumentos da gasolina”, disse.
Em discurso, o deputado Geraldo Resende (MS) também lembrou que o caos de hoje foi gerado pelas ações dos governos anteriores. “Essa situação que aconteceu no passado foi que gerou a crise que nós estamos enfrentando, ao dar subsídios fiscais e não cobrar impostos de vários setores da economia, agravando as já combalidas finanças do nosso país. Até hoje algumas bancadas que sustentaram governos que passaram não assumem os erros grosseiros que cometeram”, criticou.
Um outro erro dos governos anteriores, segundo Resende, foi insistir em apostar apenas em um único modal de transporte no país – o rodoviário. Para ele, é preciso que o próximo governante, eleito pelo povo, se atente a isso e entenda a necessidade de investir em ferrovias e hidrovias.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/ Áudio: Hélio Ricardo)
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