Brasil e Alemanha querem fortalecer relacionamento bilateral
Brasil e Alemanha querem fortalecer o relacionamento bilateral e impulsionar a agenda de política externa comum, principalmente nos fóruns internacionais. Foi o que discutiram nessa quarta-feira (23) o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputado Nilson Pinto (PA), o presidente do Grupo Parlamentar Brasil – Alemanha, deputado Benito Gama (PTB/BA) e o Embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel.
Witschel destacou a importância da aprovação, em 2017, do Memorando de Entendimento entre o Brasil e a Alemanha sobre um Programa de Férias-Trabalho, firmado em 2015 e que aguarda deliberação pela Comissão de Turismo. O acordo autoriza a concessão de visto temporário, com validade de um ano, a jovens de ambos os países, com idade entre 18 e 30 anos, que permitirá sua permanência no território do outro país primordialmente para fins de turismo, com a possibilidade de buscar e exercer, emprego que permita complementar os recursos financeiros da viagem.
Também conversaram sobre a definição de um cronograma de trabalho por parte do Grupo Parlamentar que foi presidido por Nilson Pinto por cerca de oito anos. Benito Gama pretende definir os temas prioritários a serem tratados bilateralmente.
No tocante à cooperação em energia, destacam-se o compromisso mútuo com a promoção das fontes renováveis, bem como a complementariedade a ser explorada para promoção de investimentos no Brasil a partir da experiência alemã com usinas eólicas e fotovoltaicas. Como exemplo, o acordo assinado, em 2014, pelo BNDES e o KfW, para mobilização de EUR 265 milhões para investimentos em usinas eólicas no Brasil.
“A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, após a China, os Estados Unidos e a Argentina. É, também, o maior parceiro comercial do Brasil na União Europeia. Além disso, temos uma grande parceria em temas educacionais, ciência e tecnologia e para a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Trata-se de uma parceria imprescindível”, afirmou Nilson Pinto.
Georg Witschel manifestou ainda preocupação com a crise política na Venezuela e o seu impacto na região e com o anúncio recente feito por seis países (Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru) de suspenderem suas participações na UNASUL.
(Da assessoria da CREDN)
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