Líder do PSDB cobra solução para conter escalada no preço dos combustíveis
O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), cobrou uma solução para conter a escalada nos preços de combustíveis. Levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) revela que o valor médio cobrado pelo litro da gasolina comum no país em abril foi de R$ 4,215 – em julho de 2017, era de R$ 3,553.
O tucano ressalta que a Petrobras orgulhava todos os brasileiros antes de virar alvo de enorme esquema de corrupção na gestão petista. Após anos de irresponsabilidade do PT, o brasileiro passou a questionar o custo do combustível.
“Vemos a consequência do que fizeram com a Petrobras, de uma política incorreta de energia e combustível nos últimos anos. Hoje o brasileiro está pagando um preço caríssimo”, declarou o líder nesta quarta-feira (23) durante audiência na Comissão de Minas e Energia. O tucano também participou de reunião na Comissão de Agricultura para debater a alta nos preços.
Segundo o parlamentar, a paralisação dos caminhoneiros é consequência da falta de políticas concretas sobre os combustíveis. Ficou impossível conviver com seguidos aumentos nos preços, pois o trabalhador e o empresário não conseguem se programar a tempo para arcar com o novo gasto. “Nosso país é rodoviário, dependemos desse transporte para comer, beber, construir. Ninguém quer esse preço elevado”, alertou.
ISENÇÃO
O líder lembra que a isenção do PIS/Cofins é uma luta antiga no Congresso. Em 2015, a Câmara e Senado aprovaram proposta de autoria de Nilson que isentava o óleo diesel de PIS e Cofins. Essa isenção representava um abatimento de 7% no preço do litro do diesel. No entanto, a então presidente Dilma vetou a emenda.
Diante do veto, o tucano apresentou projeto de lei também isentando de PIS/Cofins a produção, importação e comercialização de diesel. Ele já recebeu parecer favorável da Comissão de Minas e Energia e agora está na Comissão de Finanças.
“É uma forma de baixar o preço do diesel e provocar um efeito positivo em cadeia: com frete mais barato, o preço dos produtos transportados cairia. O campo também seria beneficiado, já que o maquinário agrícola depende do diesel”, completou.
(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola)
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