Defensivo agrícola é fundamental para produção de alimento no Brasil, diz Nilson Leitão


Deputado defendeu a modernização da legislação.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o PL 6299/2002, que trata dos defensivos fitossanitários, voltou a se reunir na manhã desta quarta-feira (9). Durante o debate, o líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT), afirmou que a lei proposta não vai aumentar em nada o uso de defensivos no país, muito menos flexibilizar os processos de registros.

“O debate é importante, mas é necessário ter cautela com o que é informado de forma errônea à sociedade. É imprescindível produzir com segurança. E para isso, a modernização se faz necessária”, afirmou Leitão. Ainda de acordo com ele, “o Brasil precisa entender que se não tiver defensivo não vai ter alimento”.

Sobre o uso de produtos no Brasil que não são usados em outros países, o líder foi enfático ao explicar que a questão básica é a diferença de clima. “A Europa deixou de usar muitos produtos no combate de pragas que não existem lá por conta do clima. A neve ajuda a combater as doenças. A lavoura de lá não é a lavoura daqui. Nem as plantas, nem as produções. No Brasil, usa-se, pois o clima propicia um maior número de pragas, além de diferentes doenças”, afirmou o parlamentar.

Nilson criticou duramente a postura ideológica da oposição, em especial do PT, que está tentando barrar o andamento do projeto no Legislativo. A presidente da Comissão, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), concedeu vistas coletivas aos parlamentares. Uma nova reunião foi agendada para a próxima terça-feira (15).

Até agora a comissão realizou 12 reuniões deliberativas, nove audiências públicas e um seminário. O debate foi construído com dados técnicos, econômicos e científicos trazidos por diversos atores, incluindo especialistas e cidadãos.

Confira abaixo trecho do discurso do deputado do PSDB:

(Da redação, com informações da FPA/foto: Alexssandro Loyola)

Compartilhe:
9 maio, 2018 Banner, Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *