Para não virar mau pagador, Brasil arca com calote da Venezuela em empréstimo do PT, diz Bruno Araújo
O Congresso Nacional precisou aprovar um orçamento de R$ 1,16 bilhão do orçamento da União, após Venezuela e Moçambique não pagarem R$ 1,5 bilhão em obras e serviços, financiados pelo BNDES, que foram autorizados pelos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT). Para que o Brasil não vire mau pagador junto aos órgãos internacionais, o montante foi aprovado nesta quarta-feira (2) e virá de recursos retirados do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Para o presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Bruno Araújo (PE), trata-se de uma decisão “estarrecedora”, embora necessária para evitar que o Brasil assuma posição de caloteiro frente à comunidade internacional.
“Essa é uma votação estarrecedora. Teremos que autorizar um crédito de mais de um bilhão de reais para pagar uma conta da Venezuela. O PT autorizou um empréstimo com recursos do povo brasileiro à Venezuela, que não honrou seus compromissos. Para o Brasil não assumir a posição de caloteiro frente à comunidade internacional, vai ter de pagar essa conta autorizada pelo PT”, lamentou o tucano.
Durante os governos petistas de Lula e Dilma, empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) permitiram o ingresso de empreiteiras brasileiras em continentes como África e América Latina e alguns contratantes dos serviços não honraram seus compromissos, obrigando o contribuinte a arcar com a conta, através do governo federal, já que os financiamentos estavam assegurados pelo Fundo de Garantia e Exportação (FGE).
(PSDB-PE)
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