Dois centros de desenvolvimento regionais são lançados por tucanos
Os deputados Izalci Lucas (DF) e Caio Narcio (MG) assinaram as cartas de lançamento de dois novos Centros de Desenvolvimento Regionais (CDRs), no Distrito Federal e na região do Triângulo Mineiro. Os tucanos participam do seminário internacional “Instituições de ensino superior e desenvolvimento regional: parcerias, iniciativa e perspectivas”, realizado na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (18). A expectativa dos parlamentares é criar alternativas de desenvolvimento para essas regiões.
Segundo Izalci Lucas, Brasília foi criada há 58 anos para ter no máximo 500 mil moradores, mas abriga hoje 3 milhões de habitantes, dos quais 400 mil estão desempregados. Ele destaca a aprovação do marco regulatório de inovação tecnológica, há dois anos, que permitiu a participação de universidades no lucro das empresas e até mesmo a saída do pesquisador ao âmbito acadêmico para atuar dentro das empresas.
“O Centro fará as pessoas voltarem a ter esperança de ter seu próprio negócio, inovar”, afirmou Izalci. Ele se disse entusiasmado com o modelo observado na região de Itapeva, em São Paulo. Para ele, o desafio agora é transformar conhecimento em emprego e geração de renda e novos negócios. O tucano destaca que o espaço para instalar o centro já está disponível e a primeira oficina para iniciar a análise das potencialidades regionais já está prevista.
Ao assinar o documento, Caio Narcio afirmou que a expectativa de construção de um novo Brasil está ganhando outra perspectiva. “Fica muito claro que temos todas as oportunidades – boas instituições, excelentes cabeças, inteligência e o que faltava era o ambiente para se adaptar”, completou.
Segundo ele, esse é um projeto suprapartidário, que inclui a iniciativa privada. “É preciso que as universidades estejam abertas à iniciativa privada”, reiterou. Para Caio, a inovação, as instituições e o momento se unem para dar o passo que faltava. “Os CDRs vão contribuir grandemente para dar esse salto”, afirmou.
Com a criação desses dois centros, já são seis os projetos piloto distribuídos em várias regiões brasileiras. O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, consultor Marcos Cintra, pondera, que embora o Brasil seja o 15º país produtor de conhecimento no mundo, a aplicação continua pífia. Em inovação tecnológica, o pais ocupa o 69º lugar entre 120 países. “Os Centros poderão favorecer essa incorporação, mas é importante que tenham a participação da iniciativa privada tendo como principal objetivo a sustentação financeira”, recomendou.
Acompanhe o evento ao vivo: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/aoVivoSinais-interno?codReuniao=50860
(Ana Maria Mejia/ Foto: Alexssandro Loyola)
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