Mudanças estruturais trarão melhoria ao sistema educacional, diz Izalci
A reforma do ensino médio e a aprovação da nova Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental são ações estruturais que vão promover a melhoria no sistema educacional brasileiro. Esta é a expectativa do deputado Izalci Lucas (DF), que participou na manhã desta terça-feira (17) de reunião de audiência pública na Comissão de Educação. A audiência fez uma “Avaliação da situação da Educação Básica no Brasil e suas perspectivas para os próximos anos”.
Segundo Izalci, que presidiu a Comissão Mista da Medida Provisória da reforma do ensino médio, ainda há muitos gargalos a serem superados. O IBGE aponta para 80 milhões de brasileiros que não concluíram a educação básica.
“Era a grande questão do ensino médio. Evasão enorme, repetência e total desestímulo por parte dos jovens porque não conseguiam entrar na universidade, nem no mercado de trabalho”, disse Izalci. Para ele, a aprovação da reforma tende a melhorar o cenário, pois cada aluno vai definir seu itinerário dentro da escola.
O parlamentar tucano avalia a necessidade de se adotar o custo aluno/qualidade, que seria o investimento mínimo por estudante para garantir educação de qualidade, a fim de garantir uma boa educação pública.
“Há várias propostas que ainda não conseguimos implementar, a exemplo da valorização do professor, incluir tecnologia nas escolas e criar nos alunos o desejo de estudar e assumir profissões para atuar no magistério”, completou.
Izalci lembra que a quebra da Petrobras nos governos petistas derrubou a expectativa de se investir royalties do petróleo em Educação. “Quebraram a Petrobras e agora temos que melhor aproveitar o recurso que temos”, disse ele. Ele defende a descentralização dos recursos, com oferta de melhores condições aos municípios, com o objetivo de otimizar os recursos e evitar desperdícios.
Participaram como convidados:
A diretora de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC, Luana Bergmann Soares; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação – CNTE, Heleno Manoel Gomes Araújo Filho; o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Tojeira Cara, o diretor de Currículos e Educação Integral da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Ralph Gomes Alves e o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, Ademar Batista Pereira.
(Ana Maria Mejia/ Foto: Alexssandro Loyola)
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