Violência contra mulheres com deficiência precisa ser combatida já, defende Mara Gabrilli
Em missão oficial na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York (ONU), durante a 62ª Comissão sobre a Situação das Mulheres, a deputada Mara Gabrilli (SP) participa das discussões em torno do tema “Empoderando mulheres e meninas rurais”. “A violência contra mulheres com deficiência é retrato de uma sociedade perversa e precisa ser combatida já”, ressaltou a parlamentar nas redes sociais.
Durante o encontro, Mara Gabrilli conheceu Ana Peláez, cega militante espanhola que integrou um comitê da ONU por 8 anos – equivalente a dois mandatos – e atualmente é candidata a uma comissão que luta contra toda forma de discriminação à mulher.
A tucana ressaltou que organizações que tratam do tema da violência contra a mulher no mundo apontam que, no mundo todo, 40% das mulheres com deficiência são vítimas de abuso e 12% de estupro.
Mara Gabrilli lembrou ainda que, no Brasil, a realidade “não é diferente”: “As meninas e mulheres com deficiência brasileiras são vulneráveis a violência manifestada sob várias facetas: agressão física, compulsão legal, coerção econômica, intimidação, manipulação psicológica, fraude, negligência e a desinformação”, disse ela.
A tucana também conversou com Gertrude Fefoame, que é de Gana (África ocidental), deficiente visual, e participa dos debates.
“O Brasil vem debater o enfrentamento à violência contra mulheres e meninas no meio rural e os problemas e desafios para o desenvolvimento de políticas que assegurem às mulheres o direito humano a uma vida sem violência”, destacou Mara Gabrilli.
(Do PSDB Mulher/foto: divulgação)
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