Otavio Leite defende reestruturação do aparato policial no Rio de Janeiro


Tucano integra comissão externa criada pela Câmara para acompanhar o planejamento, a execução e os desdobramentos da intervenção.

O deputado Otavio Leite (RJ) defende a reestruturação do aparato policial no Rio de Janeiro como um dos meios de superação da crise na segurança pública do estado. Integrante da comissão externa criada pela Câmara para acompanhar o planejamento, a execução e os desdobramentos da intervenção federal, o tucano diz esperar que a intervenção ajude a gerar qualificação e valorização às polícias militar e civil.

A intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro foi decretada pelo governo federal e aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado. O texto estabelece intervenção federal até o dia 31 de dezembro de 2018 com o objetivo de acabar com o grave comprometimento da ordem pública do estado. Para comandar a operação, foi designado como interventor o general Walter Souza Braga Netto.

“Nós sabemos que a intervenção não vai operar um milagre. Mas eu acredito que ela vai ter um efeito importantíssimo, que é a reestruturação das forças policiais no Rio de Janeiro”, afirma Otavio.

O deputado avalia que as polícias militar e civil precisam, além de melhoria nas condições e equipamentos de trabalho, passar por uma espécie de peneira. “É preciso separar o joio do trigo. É necessário reorganizar uma corregedoria muito forte para permitir que o aparato policial seja mais qualificado. Isso é fundamental”, aponta.

Otavio considera fundamental ainda que os policiais sejam reconhecidos e valorizados. Segundo ele, são profissionais que precisam de oportunidades de uma vida melhor, pois decidiram defender a sociedade, inclusive colocando em risco suas próprias vidas.

A intervenção pode auxiliar nesse sentido, já que o interventor é subordinado ao presidente da República e não está sujeito a normas estaduais, inclusive que possam conflitar com as medidas necessárias à execução da intervenção, podendo requisitar os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do estado necessários ao objetivo.

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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13 março, 2018 Destaque2, Últimas notícias Sem commentários »

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