Em sessão solene, parlamentares destacam garra da mulher brasileira
A deputada Mariana Carvalho (RO) participou nesta quinta-feira (8) da sessão solene de outorga da medalha Mietta Santiago, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Criada no ano passado por iniciativa da Secretaria da Mulher, a condecoração visa agraciar mulheres e homens com o objetivo de valorizar iniciativas relacionadas aos direitos das mulheres.
A tucana entregou a medalha a Tereza Cristina dos Reis Ferreira, uma das homenageadas. Também receberam a medalha a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, a Dra. Celina Maria Turchi Martelli, a professora Helley de Abreu Silva Batista, a escritora Glória Perez, a artista Joana D ´Arc da Silva Cavalcante, a irmã Lourdes Maria Staudt Dill, e a médica legista Maria Letícia Fagundes.
“Quero cumprimentar as homenageadas, pessoas que fazem a diferença e mostram a garra da mulher brasileira. Parabéns pelo nosso dia, por nossas lutas, por cada gesto”, declarou Mariana.
A tucana comemorou a aprovação de seis projetos em sessão do plenário presidida por ela nessa terça (7). Ela defendeu ainda a maior participação feminina na política. “Espero que nas próximas eleições tenhamos mais mulheres nesta Casa. Mais mulheres que possam representar seus estados”, defendeu.
Em nome da Liderança do PSDB, o deputado Geraldo Resende (MS) destacou a homenagem à professora Helley, que morreu em um incêndio em 2017 ao tentar salvar crianças de um incêndio em uma creche em Janaúba (MG). “Esse ato heroico que comoveu o país inteiro simboliza até onde vai o sacrifício de uma mulher. Esta Casa homenageia todas as heroínas anônimas do Brasil, que lutam cotidianamente pela saúde e bem-estar de suas famílias”, afirmou.
Segundo o parlamentar, todas as mulheres agraciadas com a medalha representam o esforço que tem sido feito para resgatar a dívida social com as mulheres. Ainda hoje, brasileiras ganham salários menores que os homens para realizar as mesmas tarefas.
HISTÓRIA
Mietta Santiago é o pseudônimo de Maria Ernestina Carneiro Santiago Manso Pereira. Nascida em Varginha (MG), ela questionou, por meio de um mandado de segurança em 1928, a proibição do voto feminino no Brasil, afirmando que isso violava a Constituição então vigente, que não vetava esse voto. Conseguiu assim o direito de votar e o de concorrer ao cargo de deputada federal.
(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola)
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