Novo Fies tem regras justas para beneficiar quem mais precisa, avalia Caio Narcio
Começaram nesta segunda-feira (19) as inscrições para o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O programa que oferece créditos para estudantes cursarem o ensino superior em universidades privadas foi reformulado no ano passado com o aval do Congresso e apoio maciço da bancada tucana.
Na avaliação do deputado Caio Narcio (MG), que presidiu a Comissão de Educação no ano passado, as novas regras tornaram o programa mais justo e viável e vão beneficiar quem mais precisa. “É um programa social que precisava ser adequado à realidade econômica do país. O Fies precisa atender quem precisa”, destacou Caio.
Pelas novas regras, o Fies foi dividido em diferentes modalidades, oferecendo condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. Do total de vagas ofertadas, 100 mil terão juros zero para os estudantes que comprovarem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos.
Na avaliação do parlamentar, as 100 mil vagas a juros zero são importantes e fazem do programa um dos mais importantes na área educacional do país. As outras duas modalidades, chamadas de P-Fies, destinam-se a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para atender a essa parcela de candidatos, o Novo Fies terá recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
O Ministério da Educação acredita que a reformulação garantirá mais transparência ao programa. O candidato pré-selecionado terá, por exemplo, a oportunidade de saber o valor global do seu financiamento, conhecendo todas as condições necessárias para não ter surpresas no futuro ou se arrepender do financiamento.
Os candidatos incluídos na situação das vagas com juro zero começarão a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda. Dessa forma, os encargos diminuem consideravelmente. Caio Narcio afirma que cada estudante poderá pagar seu curso de acordo com suas condições.
O tucano afirma que neste primeiro ano será importante um acompanhamento para checar se o corte social atingirá quem mais precisa e se as vagas serão de fato ocupadas. “É o primeiro ano após as mudanças e nós vamos poder avaliar possíveis ajustes e acertos que possam ser ampliados”, afirmou o tucano.
O deputado reforçou sua confiança no novo modelo para que o programa continue existindo e beneficiando pessoas que querem a formação superior, mas não têm condições de pagar uma faculdade. Segundo ele, o Fies estava prestes a se tornar inviável.
“O novo formato teve a iniciativa de ampliar possibilidades, corrigindo equívocos econômicos que inviabilizavam a condição desse modelo existir. Torço para que as pessoas tenham oportunidade de estudar e isso ajude a todos que precisam”, reforçou o parlamentar.
Para concorrer a uma vaga, o candidato deverá ter feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos, e obtido nota maior que zero na redação.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)
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