Vamos torcer em 2018, por Miguel Haddad


Acredito que muitos, ao lerem esse título, vão pensar na Copa do Mundo, pois este é ano do torneio e, apesar do que aconteceu em 2014, essa é a paixão nacional. Eu também vou torcer. Com certeza ganhar a Copa contribuiria muito para tornar realidade os votos de bom ano novo, que recebemos e retribuímos.

Um bom ano novo. Como estamos precisando disso. Já faz muito que somos bombardeados com notícias desagradáveis – embora recentemente, para quem acompanha o noticiário, comecem a aparecer sinais, pelo menos na área econômica, que, diferente do que acontecia há algum tempo, positivos, e a nova seleção de Tite tenha se classificado em primeiro lugar nas Eliminatórias.

Como seria bom ver nosso País seguir um caminho de prosperidade e menos desigualdade, que nos levasse a ver o futuro com mais esperança. Não é um sonho. Isso aconteceu com a Coreia do Sul, por exemplo, que estava antes em pior situação do que nós. Aqui mesmo na América do Sul, temos o Chile sendo apontado como um país que pode alcançar, proximamente, o status de nação desenvolvida. Quem sabe a Argentina, com as mudanças que estão sendo feitas após a era dos Kirchner, possa também seguir o mesmo rumo.

Por que não podemos ir por aí, também? Temos dois momentos de decisão neste ano que se inicia: no futebol mundial e na política nacional. Sei que o torcedor é movido à paixão pelo seu time ou por sua seleção. A gente torce com o coração.

Quando a bola bate na rede do adversário, a explosão de quem está acompanhando é tal que parece que o gol foi marcado por nós. Cada vitória do time é uma vitória nossa. Mas na política, como arte do bem comum, cada vitória é uma vitória de todos.

No futebol, quem pode marcar o gol por nós é o craque. Na política, quem pode marcar o gol somos nós mesmos, com o nosso voto. Vamos torcer para que eles joguem bem, para ganharmos a taça, e que nós brasileiros votemos melhor ainda, para ganharmos um País melhor. Um bom Ano Novo para todos.

*Deputado Miguel Haddad (SP). Artigo publicado no “Jornal de Jundiaí” em 31/12/17

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2 janeiro, 2018 Artigosblog Sem commentários »

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