Izalci cita novos desafios da educação após Base Nacional Comum Curricular


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada na última quarta-feira (20), estabelece com clareza aquilo que todos os alunos têm o direito de aprender em cada etapa da educação básica. Com a nova norma, o Brasil terá uma base comum da educação infantil e do ensino fundamental, que servirá de parâmetro para a construção dos currículos pelas redes de ensino e escolas públicas e privadas.

O deputado Izalci Lucas (DF) considera a BNCC um avanço na implementação do Plano Nacional de Educação. Izalci presidiu a comissão mista que analisou a reforma do ensino médio (Lei 1.3415/17) e cita os novos desafios da educação após a implementação da Base Nacional Comum Curricular.

“É um bom começo, mas ainda temos de avançar na questão de recursos, porque não se faz educação só com discurso, nem só com a base nacional. Temos que aplicar melhor e aumentar os recursos. O desafio agora é a qualidade do ensino, basta ver as avaliações internacionais em que estamos lá atrás”, alertou.

Izalci lembrou que a Comissão de Educação da Câmara mantém subcomissões para acompanhar a implementação do PNE e da BNCC. Ele também cobrou maior pressão das associações de pais de alunos sobretudo quanto aos padrões de “custo aluno qualidade” (CAQ), mecanismos que traduzem em valores o quanto o Brasil precisa investir por aluno ao ano para garantir um ensino com qualidade o mais próxima possível dos países desenvolvidos.

Recursos
O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou durante a cerimônia de assinatura da BNCC que o MEC alocará R$ 100 milhões no orçamento do ano que vem para apoio técnico e financeiro para o início das ações de implantação da base, em parcerias com estados e municípios.

As ações envolvem apoio de consultores e técnicos especializados, workshops de formação continuada de professores e organização de materiais didáticos, principalmente guias de orientação para a implementação da base.

Ao longo de 2018, as escolas e redes de ensino deverão se adaptar e rever seus currículos para iniciarem a implementação da Base em 2019. Segundo o MEC, os professores receberão formação para conhecer em profundidade o documento e haverá a adequação necessária do material didático.

(Da Agência Câmara com alterações/ Foto: Alexssandro Loyola)

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26 dezembro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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