“Acabar com o preconceito contra o setor produtivo é o nosso maior desafio”, diz Nilson Leitão
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Nilson Leitão (MT), participou, na noite de segunda-feira (18), da posse da nova diretoria do Sindicato Rural de Sinop (MT). O presidente eleito, Antonio Galvan, tomou posse e se licenciou para se dedicar a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), entidade na qual foi empossado presidente na última quinta-feira. O sindicato será presidido pelo produtor Ilson Redivo, vice-presidente.
Galvan lembrou parte de sua história nos 12 anos em que faz parte do sindicato, como o “Grito do Ipiranga”, considerado o maior protesto do setor produtivo, que em 2006 mobilizou a sociedade mato-grossense e ganhou o Brasil. Antonio Galvan também cobrou clareza do governo na relação com o setor, ora tratado como salvador da pátria, ora como vilão.
O produtor Ilson Redivo destacou o trabalho de Nilson Leitão e externou a opinião sobre o projeto de lei de cultivares. “Seu trabalho é digno de elogios, deputado. Está em suas mãos o Projeto de Lei de Proteção de Cultivares. Somos favoráveis ao pagamento dos royalties na aquisição da semente, mas não podemos perder o direito de salvar nossa própria semente. Contamos mais uma vez com seu apoio”, destacou.
Já o deputado Nilson Leitão aproveitou a oportunidade para pontuar o trabalho desenvolvido na Frente Parlamentar da agropecuária (FPA). “Todos os setores estão lá representados, no Instituto Pensar Agro, que passa todos os dias estudando, lutando para chegar naquele ponto que o Brasil precisa, sendo mais justo, menos burocrático, menos ideológico e menos preconceituoso com o setor produtivo, que é o nosso maior desafio”, disse o parlamentar.
Para Nilson Leitão, o setor produtivo trava uma guerra desigual e desumana com alguns setores que não aceitam o avanço e a modernização na legislação. Apesar da resistência, no entanto, o Brasil obteve conquistas como a lei da terceirização, a reforma trabalhista, a medida provisória da regularização fundiária e o impedimento da ampliação de áreas indígenas já demarcadas, além do novo código do licenciamento ambiental, que está próximo de ser votado em plenário.
“Nessa minha passagem pela FPA, conseguimos avançar bem, mas falta muito para alcançar aquilo que o setor merece. Vamos continuar brigando a favor da agricultura do jeito que cada um pode. Contem comigo enquanto eu estiver lá. Minha nova missão é partidária, vou liderar a bancada de parlamentares do meu partido e isso vai ajudar a encaminhar as votações de interesse do Brasil e do setor”, finalizou.
Além de Antonio Galvan (licenciado) e Ilson Redivo (em exercício), também compõem a nova diretoria do Sindicato Rural o produtor João Marcos Bustamente (1º secretario), Felisberto Dornelles (2º secretário), Adelmo Zuanazzi (1º tesoureiro) e Leonildo Bares (2º tesoureiro). O Conselho Fiscal é composto por Célio Lauri Riffel, Antônio Heinz Winter e Marcelo Martins Miguel. Alan Edward Bachinski, Sérgio Antônio Marcon e Glaucho Bacha Bustamante são suplentes.
A nova diretoria irá comandar os cerca de 600 filiados no triênio 2018/2020.
(Da assessoria do deputado)
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