Luiz Carlos Hauly avalia reforma tributária e destaca principais benefícios do novo sistema
Em entrevista concedida à Rádio Câmara, o relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PR), fez uma avaliação do atual modelo e destacou os principais benefícios que serão proporcionados com as modificações em debate na Câmara. O tucano defende a simplificação do sistema e a diminuição da carga tributária sobre as famílias mais pobres, de forma a promover justiça social.
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O parlamentar afirmou que o sistema em curso é o maior responsável pelo não crescimento da economia, pela destruição das empresas, redução da competitividade e dos empregos. “O sistema é caótico, um verdadeiro manicômio do ponto de vista jurídico. Além disso, do ponto de vista funcional ele é disfuncional, é um Frankenstein, é bruto, andando todo torto e matando empresas e emprego”, alertou.
Neste contexto, o tucano enfatizou a importância da reestruturação do sistema tributário, de modo a gerar benefícios tanto ao trabalhador como às empresas, por meio do aumento da competitividade. Segundo ele, a partir das mudanças o Brasil voltará a crescer acima da média mundial.
Entre as principais prioridades da reforma está a simplificação do sistema. Segundo o Hauly, a proposta consiste em uma reengenharia tributária, fiscal e tecnológica, que visa reduzir a burocracia. ”Toda cobrança será eletrônica, não vai haver um papel. O pagamento do imposto será online, como é no banco. Vai ser tudo bancário, cada empresa terá uma conta bancária do Fisco”, explicou. “Então é tudo eletrônico, simples, acaba com a burocracia, diminui a corrupção, a sonegação, reduz o contencioso administrativo-judicial e acaba com a dívida ativa, porque o empresário não vai poder postergar o pagamento do imposto”, ressalta.
O deputado afirmou ainda que o novo modelo resultará na diminuição da carga tributária sobre as famílias com menor poder aquisitivo, com a redução de impostos. “Dá pra fazer também inclusão social, diminuindo a carga tributária sobre as famílias mais pobres, tirando imposto de comida e de remédios”, defende. Segundo ele, com essa medida, quem tem um salário de 2 mil reais terá uma economia de 300 reais por mês.
(Reportagem: Sabrina Freire/foto: Alexssandro Loyola)
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