Presidida por Bruna Furlan, CREDN apoia nome de Mara Gabrilli para Comitê das Nações Unidas
A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Bruna Furlan (SP), afirmou que apoiará a indicação da deputada Mara Gabrilli (SP) como representante da América Latina no Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. O colegiado é integrado por 18 membros independentes, de diferentes países, peritos na temática da pessoa com deficiência, e que monitora a implementação da Convenção pelos Estados Partes.
As próximas eleições estão previstas para junho de 2018, quando serão escolhidos nove membros para um mandato de quatro anos. “A Mara é nossa candidata e o apoio recebido por ela junto aos países latino-americanos mostra o quanto a sua trajetória em defesa das pessoas com deficiência tem sido positivo. É motivo de muito orgulho para todos nós, não tenho dúvidas”, afirmou Bruna Furlan.
A indicação da deputada brasileira foi recebida com entusiasmo por representantes de diversos países que participaram do evento na ONU. Neste momento, apenas um membro dentre os 18 integrantes do Comitê é mulher – a alemã Theresia Degener. A América Latina não possui nenhum representante.
Nesta terça-feira, 21, as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e a de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência reuniram-se para avaliar os resultados da 10ª sessão da Conferência dos Estados Partes da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada entre 13 e 15 de junho, na sede da ONU em Nova Iorque. O evento foi proposto por Eduardo Barbosa (MG), Mara, que participou da sessão nos Estados Unidos, e Zenaide Maia (PR-RN).
Participaram do debate Anderson de Oliveira, assessor Internacional da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do ministério dos Direitos Humanos; e Sérgio Caribé, Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo eles, a convenção representa um marco internacional no reconhecimento e na defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiência e define diretrizes para implementação de políticas inclusivas nas mais diversas. No Brasil, o documento foi ratificado pelo Congresso Nacional em 2008. Até o momento, 174 países ratificaram a convenção e outros 13 são signatários.
A 10ª sessão discutiu o impacto das múltiplas formas de discriminação cometidas contra as pessoas com deficiência, as ações humanitárias em áreas de conflito e de risco, além da promoção de um desenvolvimento urbano inclusivo.
(Da assessoria da CREDN/foto: Alexssandro Loyola)
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